Projeto de Lei que tramita na Alesc prevê disponibilização obrigatória
Um Projeto de Lei polêmico que tramita na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina prevê a obrigatoriedade da disponibilização dos cardápios físicos, serviço que decresceu depois da pandemia. Depois de 2020, com os cuidados sanitários por conta da Covid-19, muitos restaurantes optaram por fazer a transição do cardápio físico para o digital.
Segundo uma pesquisa a nível nacional realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), cerca de 40% dos estabelecimentos já utilizam o cardápio eletrônico. Com a aprovação desse Projeto de Lei, todos eles teriam que voltar aos velhos tempos.
Para a presidente da Abrasel, Juliana Debastiani, a medida será mais um obstáculo para o setor, que ainda tenta se recuperar.
“O ponto principal da lei é: primeiro, a gente está em um mundo altamente tecnológico, que a gente está indo para a tecnologia. Segundo, cada estabelecimento tem um tipo de operação diferente. As vezes eu estou falando de um restaurante, de praça de alimentação, que já tem um totem de alto atendimento e não tem nenhum humano fazendo esse atendimento. Por que ele vai ter um cardápio físico, se não tem um humano para atender? O atendimento dele já é automatizado. A gente tem que identificar qual é o restaurante que precisa ou não ter. Isso o dono do estabelecimento que vai estabelecer”, comenta.
Entre o público, a opinião é dividida. Uma parte do público já se adaptou ao cardápio digital, a outra ainda prefere o método tradicional, por conta da facilidade.
O projeto já foi aprovado pela Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa e deve passar por outras comissões da Assembleia Legislativa antes de ir à votação em Plenário.
Assista a reportagem de Gabriel Phillipi
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