22 de novembro de 2024
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Economia

Alerta sobre a situação crítica dos portos catarinenses

Fiesc envia ofício para órgãos federais e solicita reunião emergencial para discutir uma solução

A Federação das Indústrias (FIESC) enviou o documento ao vice-presidente da República e ministro de Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, à ANTAQ, ao Ministério dos Portos e à bancada federal de SC, alertando sobre a situação crítica dos portos catarinenses. Da mesma forma, solicitou uma reunião emergencial com para discutir soluções para os problemas. O documento foi enviado na terça-feira (09) e destaca que a grave dificuldade para embarcar e desembarcar pelos portos do estado afeta a cadeia logística e as operações em nível nacional, até porque, os portos catarinenses são responsáveis por 21% da movimentação brasileira de contêineres.

No ofício, a FIESC contextualiza o cenário atual e os desafios que o setor produtivo enfrenta. Dentre eles: A operação padrão em curso pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que traz dificuldades no cumprimento dos contratos internacionais de compra e venda. Da mesma forma, a adequação de calado, tanto da Baía da Babitonga quanto do Rio Itajaí-Açu, que são fundamentais para operação de navios com maiores dimensões.

“Nestes últimos meses, questões como o fechamento do canal da Barra do Rio Itajaí-Açu em função das chuvas; a paralisação das operações no Porto de Itajaí, que se estende há mais de um ano; as obras de ampliação nos Portos de Navegantes e Itapoá, além da operação-padrão do MAPA têm gerado aumento dos custos de frete e armazenagem, onerando e dificultando o cumprimento dos contratos internacionais”, alertou o presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar.

 

Aguiar destacou que as demandas são de apelo nacional e devem ser tratadas de forma emergencial já que afetam a cadeia logística do país, principalmente na movimentação de produtos de valor agregado comprometendo a competitividade do Brasil no mercado internacional.

Imagem: Porto de Itajaí – Ronaldo Silva Jr./divulgação