10 de outubro de 2024
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Alexandre de Moraes decide liberar X no Brasil após parecer da PGR

Por Band.com.br | Foto: Ueslei Marcelino/Reuters/Band

Informação foi confirmada ao colunista Reinaldo Azevedo, do O É da Coisa, da BandNews FM

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, acaba de decidir pela liberação da rede social X no Brasil. A decisão foi confirmada com exclusividade pelo âncora de O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, da BandNews FM, nesta terça-feira (8).

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, já havia se manifestado favoravelmente à medida. O X estava bloqueado no Brasil desde 30 de agosto.

 

Além de quitar a multa de R$ 28,6 milhões, o X também anunciou a indicação de um representante legal no Brasil e efetivou o bloqueio de perfis de nove investigados no Supremo.

Para Gonet, “Os motivos que justificaram a decisão de 30.8.2024 não mais perduram”. O retorno, no entanto, ainda depende de decisão de Moraes. Não há prazo definido para ele decidir.

Relembre o caso

A suspensão da rede social X começou a ser aplicada no final de agosto em território nacional. A determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aconteceu após a plataforma do bilionário Elon Musk descumprir ordens judiciais de “forma reiterada, consciente e voluntária” e de “instituir um ambiente de total impunidade e ‘terra sem lei’ nas redes sociais brasileiras, inclusive durante as eleições municipais de 2024”.

Ao justificar a suspensão da rede social, o ministro citou o Marco Civil da Internet e disse que as empresas devem ter representação no Brasil e cumprir decisões judiciais sobre a retirada de conteúdo considerado ilegal. O X, porém, encerrou as atividades de seu escritório no Brasil.

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Moraes já havia aplicado diversas multas à empresa pela não retirada de conteúdos da plataforma. Com o intuito de garantir o pagamento dos valores, o ministro também determinou o bloqueio das contas bancárias da Starlink, outra empresa de Musk, que atua no Brasil.

A suspensão do X no Brasil foi confirmada em setembro, por unanimidade, em votação na Primeira Turma do STF.