26 de outubro de 2024
TVBV ONLINE
Cotidiano

Após denúncias de atrasos e superlotação, Chapecó realiza fiscalização no transporte coletivo

Foto: Darci Debona/PMC

Prefeitura afirma que fiscalizações são rotineiras, mas passou a envolver Procon

Após uma série de denúncias de atrasos e superlotações no transporte público coletivo de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, a Prefeitura determinou nesta sexta-feira (25) a realização duma ação de fiscalização no serviço prestado pela concessionária Auto Viação Chapecó.

Segundo a Prefeitura, foram mobilizados 10 agentes da Gerência de Fiscalização de Transportes da Diretoria de Segurança Pública e do Procon ao Terminal Urbano. De acordo com o diretor de Segurança Pública, Roger Lima, existe uma fiscalização rotineira, que foi reforçada nesta sexta com mais fiscais e a presença do Procon.

 

“Estamos verificando as obrigações contratuais da concessionária, como cumprimento dos horários de saída e a lotação de passageiros. Vamos fazer um relatório e constatando atrasos e outros descumprimentos de contrato a empresa será notificada pelas respectivas infrações cometidas”, afirmou o diretor.

O coordenador do Procon municipal, Gustavo Vendramin, disse que órgão vai verificar a qualidade e a segurança do serviço. No início da tarde, haverá ainda uma ação pontual em uma empresa da agroindústria. Cerca de 1,3 milhão de pessoas utilizam o serviço mensalmente.

Estudantes pressionam concessionária

Os problemas na prestação do serviço são repercutidos principalmente por estudantes e pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Chapecó. Nas redes sociais, a agremiação tem convocado assembleias estudantis e manifestações sobre os atrasos, superlotação e redução nos horários das linhas.

> Siga nosso canal no WhatsApp e receba as notícias do TVBV Online em primeira mão

“Não estamos apenas reivindicando transporte, estamos denunciando a negação sistemática de direitos básicos e a humilhação diárias que estudantes e trabalhadores vivem ao depender de um sistema que os marginaliza”, afirma o DCE em uma publicação que reivindica maior fiscalização e melhorias no transporte público, além do desbloqueio do cartão estudantil nos fins de semana.