21 de novembro de 2024
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Economia

Atual safra da tainha supera em 275 mil peixes a do ano passado

Fotos: Ricardo Wolffenbüttel / Arquivo / SECOM

Estimativas apontam para a captura de mais de 780 mil tainhas desde 1º de maio

Os pescadores artesanais de arrasto de praia do Litoral de Santa Catarina comemoram um marco significativo na safra da tainha deste ano. Eles conseguiram capturar mais de 780 mil tainhas, superando amplamente as capturas do ano anterior, que foi de 505.502 tainhas capturadas.

A grande líder no número de tainhas recuperadas é Florianópolis, com um total de 339.960 peixes capturados desde o início da safra, em 1º de maio, até a última quarta-feira (12). Os dados são da estimativas levantadas pela plataforma Informações da Pesca (IDP) diretamente com os ranchos de pesca.

Logo atrás aparece Bombinhas, com 282.324 tainhas capturadas e em terceiro lugar está Palhoça, com 39.393 tainhas. Ao todo são 1.326.363 quilos, o equivalente a 780.214 tainhas capturadas.

“As coletas de dados das informações levantadas sobre as tainhas capturadas pelo Litoral catarinense são feitas com base nas informações repassadas pelos donos das embarcações e ranchos de pesca. A quantidade de peixes capturados é atualizada em uma tabela que mostra um panorama do estado. É um trabalho que traz uma estimativa da safra para auxiliar na contabilização desses dados”, informou o coordenador do IDP, Marcelo Alcioni da Silva.

A técnica de arrasto de praia envolve o uso de redes puxadas manualmente com o auxílio de pequenas embarcações, diretamente da praia. O impacto econômico do aumento na captura de tainha é significativo para as comunidades costeiras, que dependem da pesca como principal fonte de renda.

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“Temos várias modalidades da pesca da tainha no Litoral e nós do Governo do Estado estamos acompanhando de perto todas elas e trabalhando nas ações possíveis para auxiliar os nossos pescadores. O arrasto de praia não possui cota e isso contribui para uma grande mobilização de famílias nos ranchos. Toda essa magia de puxar a rede e ver a tainha ser capturada faz parte de toda a questão cultural que envolve a pesca em Santa Catarina”, reforçou o secretário de Estado da Aquicultura e Pesca, Tiago Bolan Frigo.