O sistema de inteligência dos serviços de Segurança Pública de Santa Catarina é considerado um dos melhores do país
Nos últimos anos, o Colegiado Superior de Segurança Pública trabalhou para ampliar a comunicação entre os agentes. Nesta terça-feira (8), parte dessa estratégia foi colocada em prática com o 1° Seminário de Inteligência de Segurança Pública.
O evento reuniu cerca de 145 agentes em âmbito Federal, Estadual e Municipal para discutir temas ligados a tecnologia e investigação. Representantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Receita Federal, Exército Brasileiro e Força Aérea também estavam presentes. A inteligência contribuiu para a diminuição das taxas de crimes como homicídio, latrocínio e furto no estado.
A mudança nos registros de identidade para que houvesse uma única identificação no país, foi uma ideia lançada em Santa Catarina, por exemplo. Já o compartilhamento de dados entre as corporações desenvolveu técnicas de análise que são apresentadas no seminário, como sistema de monitoramento de veículos e repressão a criminalidade. Para além da apresentação do sistema de inteligência ligado a Segurança Pública, o seminário foi criado para trocar experiências e práticas dos diferentes agentes de Santa Catarina.
O intuito é desenvolver um método de segurança no estado. Esses métodos foram utilizados durante a eleição deste ano e durante o monitoramento das manifestações na última semana. Agentes da inteligência também foram homenageados no início do evento, como o major Eduardo Fernandes, um dos criadores do sistema de alarmes e identificação utilizados pelas prefeituras de Santa Catarina.
O seminário segue até o final do dia. As palestras são ministradas pela Polícia Científica, Corpo de Bombeiros Militar Santa Catarina (CBMSC), Policia Militar e Civil.
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Foto: Julia Matos/TVBV/Reprodução
