4 de dezembro de 2024
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Bombeiros alertam sobre prevenção de afogamentos de crianças

A prevenção evita acidentes fatais. Imagem: Free Pik.

Na última semana três crianças morreram afogadas em áreas particulares em SC

Apenas entre os dias 26 de novembro e 2 de dezembro três crianças morreram afogadas em áreas particulares. Esse número é preocupante e o Corpo de Bombeiros (CBMSC) está fazendo um alerta a respeito da prevenção de afogamentos de crianças. Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), no Brasil o afogamento é a segunda maior causa de morte acidental de crianças de 1 a 4 anos. Em 90% dos casos, os acidentes acontecem em ambientes familiares, como casas, quintais ou sítios.

O último boletim de novembro sobre a pré-temporada da Estação Verão ressalta a importância da atenção constante e da adoção de medidas preventivas para evitar acidentes que podem ser fatais. Além dos óbitos em áreas privadas, foram registrados 41 salvamentos foram realizados pelos guarda-vidas nos últimos sete dias em todo território catarinense. Com base nesta realidade o CBMSC alerta sobre os riscos de afogamentos que podem ocorrer nas pontos e locais sem guarda-vidas.

Afogamentos em áreas privadas

O primeiro caso de morte de uma criança nesta última semana ocorreu em um lago, em Jaraguá do Sul. A família almoçava em um sítio dos avós da vítima, de 3 anos, quando sentiram falta do menino. Ele foi encontrado desacordado em um lago ornamental com peixes. O Serviço móvel de Urgência (SAMU) chegou a ser acionado, mas nada pode ser feito.

A segunda morte foi no Sul do estado. Segundo O CBMSC, a vítima, de um ano e 7 meses estava com a mãe em casa. A mulher sentiu a falta da filha e encontrou a menina afogada na piscina de uma casa vizinha. Os socorristas realizaram manobras de ressuscitação cardiopulmonar por quase duas horas, mas sem sucesso.

O último óbito por afogamento vitimou uma criança de 1 ano e 6 meses, que sofreu afogamento em uma banheira. A mãe colocou a criança na banheira com água na altura da cintura e saiu rpara fazer afazeres domésticos. Após cerca de cinco minutos ela retornou e encontrou a criança deitada e afogada na banheira.

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Pais e responsáveis devem adotar uma vigilância ativa e constante. Imagem Free Pik.

Dicas de prevenção

Crianças são curiosas e rápidas, e basta um momento de distração para que alcancem lugares perigosos. Por isso, os pais e responsáveis devem adotar uma vigilância ativa e constante, sem depender apenas de dispositivos eletrônicos ou barulhos como sinal de alerta.

Piscinas: Instale cercas de proteção, utilize telas ou capas seguras e mantenha portões trancados.

Açudes e rios: Nunca deixe crianças desacompanhadas nesses locais. Oriente sobre os riscos e mantenha áreas restritas, preferencialmente cercadas.

Banheiras e recipientes pequenos: Esvazie banheiras, baldes e bacias imediatamente após o uso. Nunca deixe crianças brincando sem supervisão.

           

             

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