O Brasil tem o terceiro maior registro de doares de medula do mundo. O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea no Brasil (REDOME), está atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha.
De acordo com o Ministério da Saúde, são mais de 5,5 milhões de brasileiros cadastrados. A doação de medula óssea, em Santa Catarina, é feita pelo Hemosc.
Para doar, basta estar saudável, ter entre 18 e 35 anos e procurar um hemocentro munido de documento oficial com foto. A coleta de 5 ml de sangue é suficiente para identificar as características genéticas que serão cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de doação. Se o doador for compatível com algum paciente, outros exames são feitos.
Para ser um doador, é necessário realizar um cadastro, clicando aqui.
Como é feita a doação:
Encontrada no interior dos ossos, a medula óssea contém as células-tronco hematopoéticas, que produzem os componentes do sangue, incluindo as hemácias ou glóbulos vermelhos, os leucócitos ou glóbulos brancos, que são parte do sistema de defesa do nosso organismo, e as plaquetas, responsáveis pela coagulação.
O transplante de medula óssea pode ser autólogo, quando a medula vem da própria pessoa, ou alogênico, quando vem de um doador. O médico responsável determina qual o tipo de transplante será realizado de acordo com a doença. Quando o tratamento escolhido é o transplante alogênico, inicia-se a busca de doadores entre os familiares. Normalmente, irmãos ou pais têm maiores chances de composição genética semelhante.
Quando o doador familiar não é encontrado, a busca se faz por um doador compatível entre indivíduos não familiares, na população regional ou mundial. O (REDOME) reúne todos os dados dos voluntários, como nome, endereço, resultados de exames e características genéticas. Para saber se o doador é compatível, são realizados testes no sangue, chamados de exames de histocompatibilidade (HLA).
Foto: Pixabey/Reprodução