No último sábado (3), o Governo do Paraná informou que as buscas foram encerradas e o caso vai começar a ser investigado pela Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) do Paraná. O órgão confirmou duas mortes, seis pessoas resgatadas com vida e outras seis que conseguiram escapar dos veículos sem precisar de ajuda, desde a segunda-feira (28).
“Até o presente momento foram constatadas 14 pessoas envolvidas diretamente no incidente”, pontuou o governo do estado em nota. Agora, uma equipe do Corpo de Bombeiros continuará no local fazendo “trabalhos preventivos”, assim como equipes da concessionária que administra a pista. Até o momento, não há previsão para que a pista seja liberada.
Na quinta-feira (1º) a Coordenação de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público Federal (MPF) do Paraná também instaurou um “procedimento para apurar eventual responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal (PRF)” no deslizamento de terra na BR-376, no município de Guaratuba, litoral do Paraná.
Por se tratar de uma área do MPF destinada a fiscalizar a atividade policial, o procedimento aberto não vai investigar a atuação da concessionária que administra o trecho da rodovia, a Arteris Litoral Sul. De acordo com informações do Governo do Paraná, 14 pessoas foram atingidas pelo deslizamento. Seis delas foram socorridas com vida e outras seis conseguiram deixar o local sem precisar de atendimento. Dois caminhoneiros correram no local.
O primeiro corpo a ser encontrado foi João Maria Pires, de 60 anos. Ele é de São Francisco do Sul, e estava dentro do caminhão quando foi atingido pela terra. Seu caminhão ficou pendurado na pista e o corpo foi jogado para fora do veículo. O segundo corpo é do caminhoneiro paranaense, Marcio Rogério de Souza, de 51 anos. Ele foi encontrado dois dias depois do ocorrido.
Foto: PRF/Reprodução
