Centro-Leste do Centro da Capital vai ser beneficiado com o Retrofit. Imagem: Arquivo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/SC) / Ana Araújo
A Requalificação Imobiliária (Retrofit) vai permitir a transformação de áreas ou edifícios degradados em espaços atrativos
Foi aprovado na Câmara Municipal de Florianópolis (CMF), na última terça-feira (4), o Projeto de Lei Complementar que institui a Requalificação Imobiliária (Retrofit). A iniciativa vai possibilitar a transformação de áreas ou edifícios degradados em espaços atrativos, funcionais e sustentáveis.
Segundo a CMF existe a expectativa que mais de 80 prédios sejam impactados pelo Retrofit com uma preservação inovadora dos estilos arquitetônicos das estruturas incluídas na revitalização. Já o Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon) realizou um levantamento mapeou dois mil prédios que podem ter um novo uso com a lei. Cerca de 120 estruturas são antigas e 30% históricas que estão abandonadas e passando por um processo de degradação contínuo.
Com o Retrofit será possível manter espaços históricos, conservar a cultura e fazer com que prédios inutilizados comercialmente no centro da cidade possam ser destinados para os mais diferentes usos, como a adaptação de residências.
O Sinduscon comemorou a aprovação do projeto e destacou que a mudança vai permitir a regeneração do centro de Florianópolis. “O retrofit vai trazer mais vida para o centro, com novas oportunidades de moradia, saneamento básico e segurança”, destacou o diretor e conselheiro do Sinduscon Grande Florianópolis, Gustavo Bulcão Vianna.
Além disso, a entidade estima que 250 empresas podem ser atraídas para o Centro, gerando cerca de três mil novas vagas de trabalho. “Temos muitas vantagens, relacionadas não apenas ao aspecto econômico, que são inúmeras, mas também à mobilidade e à segurança pública. São áreas que já contam com infraestrutura urbana, o que torna o processo mais simples e rápido”, reforçou o diretor.