13 de abril de 2025
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Economia

Capitais do Sul registram os maiores aumentos na cesta básica em março

Florianópolis teve a 2ª maior alta no preço dos alimentos básicos, que estão entre os mais caros do país

As três capitais dos estados do Sul do Brasil .foram as que apresentaram os maiores aumentos nos preços da cesta básica durante o mês de março, aponta a pesquisa mensal realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nessa segunda-feira (7). Florianópolis teve o segundo maior aumento (3%), ficando entre Curitiba (3,61%) e Porto Alegre (2,85%).

Das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, somente Aracaju (-1,89%), Natal (-1,87%) e João Pessoa (-1,19%) apresentaram redução no custo médio da cesta.

Os produtos que mais impulsionaram essa alta foram o café, que tem baixos estoques no mundo todo e pesou no bolso dos consumidores em todas as capitais pesquisadas; o tomate, que teve a maior taxa registrada em Florianópolis, com aumento de 61,13% no preço, efeito da menor oferta da safra de verão; e o leite integral.

 

Por outro lado, o preço do quilo da carne bovina de primeira baixou em 15 capitais, entre fevereiro e março de 2025. A mudança é resultado da maior oferta interna de carne, apesar da resistência dos produtores em reduzir o preço.

A capital de Santa Catarina segue ocupando a terceira posição entre as cestas básicas mais caras do país, com preço médio de R$ 831,92, o que representa 59,25% do salário mínimo.

Florianópolis fica atrás apenas de São Paulo (R$ 880,72) e Rio de Janeiro (R$ 835,50), e é seguida por Porto Alegre (R$ 791,64). Somente em 2025, o preço do conjunto dos alimentos básicos subiu 2,77%.

Já a cesta mais barata foi observada nas capitais das regiões Norte e Nordeste do país, onde a composição de produtos é diferente. Os menores valores médios foram encontrados em Aracaju (R$ 569,48), João Pessoa (R$ 626,89), no Recife (R$ 627,14) e em Salvador (R$ 633,58).

           

             

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