Entre as melhorias, destacou a instalação de uma adutora e a construção de uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA)
O diretor-presidente Laudelino Bastos listou uma série de melhorias na rede de distribuição de água do município. Segundo Laudelino, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento tem trabalhado para melhorar tanto o abastecimento de água na cidade quanto a capacidade de coleta e tratamento de esgoto.
Com um investimento de R$ 28 milhões, a obra da nova adutora oferecerá para a região uma capacidade de vazão de água de 900l/s. Ainda em fase de licitação, o empreendimento da nova ETA ampliará a vazão de 1000 l/s para 1500 l/s, expandindo a produção para 50% do percentual atual.
O investimento é de, aproximadamente, R$ 53 milhões. Além dessas duas obras, a Companhia também está projetando a instalação de sete novos reservatórios, previstos para dobrar a reserva do município.
Com relação ao esgotamento sanitário da cidade, duas obras foram realizadas: a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Mãe Luzia e Bairro São Luiz e construção de uma nova ETE, no Bairro Próspera.
Já em operação, a ETE Próspera possui uma vazão de 55 l/s. A obra teve um investimento de R$ 70 milhões. Também já realizada, a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Mãe Luzia e Bairro São Luiz teve um investimento de R$ 19 milhões. “Atualmente, a cobertura de esgoto em Criciúma é de 46%. A previsão é que atinjamos a meta de 70% em três anos”, estipulou Laudelino de Bastos.
Conforme Laudelino, a Casan está com dois projetos em andamento para solucionar o problema de falta de água na região: o geofonamento de redes e ramais de esgotamento, que verificará a qualidade dessas estruturas, e a substituição de redes com maior índice de tratamento por novas.
Sobre a cobrança da tarifa de esgoto sobre 100% do valor da de água, Laudelino esclarece que o tarifamento do esgoto não é estabelecido pela Casan, mas pela Aris-SC, Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento. Explicou que não há nenhum instrumento de medição que possa medir a quantidade de esgoto que entra nas redes públicas de esgotamento. Desse modo, a Casan utiliza o consumo de água como referência para o tarifamento de esgoto.
Foto: Casan/Reprodução