27 de novembro de 2024
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Policial

Chacina em Saudades: Famílias se emocionam e testemunhas são ouvidas; confira

A audiência está acontecendo em Pinhalzinho, comarca encarregada pelo caso, desde às 9h da manhã, e deve seguir até sexta-feira (11)

Após mais de dois anos do crime, nesta quarta-feira (9) iniciou o julgamento da tragédia que ocorreu em uma creche de Saudades, no Oeste de Santa Catarina. O homem julgado pelos crimes está presente, algemado nas mãos e nos pés, em frente aos familiares dele e das vítimas.

O acusado chegou ao local no início da manhã, escoltado pelos polícias. Seis mulheres e um homem compõem o conselho de sentença que decidirá o futuro do réu. O julgamento acontece no Salão do Tribunal do Júri do fórum da comarca de Pinhalzinho e é presidido pelo juiz da Vara Única, Caio Lemgruber Taborda.

Neste primeiro dia de julgamento será dedicado para ouvir as testemunhas de acusação e de defesa. Uma testemunha de defesa foi dispensada por volta das 15h da tarde, e quatro testemunhas já foram ouvidas desde o início do dia. De acordo com o repórter Ricardo Souza, que acompanha o julgamento do local, o acusado não esboçou nenhuma reação em nenhum momento, mesmo estando em frente ao seus pais.

 

“Os familiares das vítimas ficaram emocionados no início do julgamento, e a família do acusado esta bem nervosa, mas não olha muito para ele, prestando atenção nas palavras das testemunhas e advogados”, disse Ricardo. O homem julgado vai ser ouvido na quinta-feira (10).

As ruas que circundam o fórum estão fechadas, sob forte esquema de segurança. Participaram da operação 12 policiais penais do Núcleo de Operações Táticas (NOT), 17 policiais militares de Pinhalzinho e Chapecó, além de dois bombeiros que prestam atenção integral à sessão.

Confira mais detalhes de como iniciou o julgamento, na matéria do SC Acontece:

Relembre o caso

O agressor foi denunciado por 19 crimes de homicídio entre consumados e tentados. Na manhã do dia 4 de maio de 2021, ele entrou em uma creche no município de Saudades e, com uma adaga – espécie de espada -, golpeou fatalmente duas professoras e três bebês. Outra criança, também com menos de dois anos, foi socorrida a tempo de se recuperar. O processo tramita em segredo de Justiça na comarca de Pinhalzinho.

Fotos: Ricardo Souza/Reprodução