Seleção Brasileira cada vez mais longe do povo
A Seleção Brasileira jogou ontem e venceu a com a Colômbia pelo placar de 2 a 1, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. O jogo foi válido pela 13ª rodada das eliminatórias da Copa do Mundo. Mas, sejamos sinceros. Se não fosse por matérias da imprensa, a maioria dos brasileiros nem teriam lembrado deste jogo oficial. (Assim como muitos leitores aqui da coluna, nem sabiam desse jogo). É aquele afastamento da Seleção com o povo que já vem de algum tempo. Jogadores “desconhecidos”, muitos que nem jogaram profissionalmente aqui no Brasil. E os resultados ruins de uma geração que no gramado não consegue levantar troféus com a camisa amarela. Falta identificação do brasileiro com a sua seleção, e como já dito, infelizmente não é de hoje. Já vem de algum tempo.
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Agora o bicho vai pegar na Ressacada
Agora não tem mais jeito, após uma semana de muito trabalho para Avaí e Chapecoense, o bicho vai pegar amanhã a partir das 16h30 no estádio da Ressacada. Quem treinou, treinou. Quando a bola começar a rolar no Sul da Capital, não tem mais volta: não tem mais jeito. Em campo, a decisão, e a final em um jogo que vai apontar o Campeão Catarinense de 2025. Aliás, Avaí e Chapecoense é o confronto que mais se repetiu aqui no Estado em uma final da competição. Portanto, rivalidade forte e intensa entre o time azurra e o Verdão do Oeste. Só neste século, são cinco finais.
Postura do Avaí
O ex-jogador Betão, em entrevista para a repórter Tatiane da Borges, no programa Jogo Aberto de ontem, na TV Barriga Verde, disse que acredita no título, mas que, em se tratando do Avaí, as coisas “são mais sofridas”. Sem discutir essa verdade, até porque o ex-zagueiro viveu isso no clube, o que o torcedor avaiano não quer, é ter sofrimento amanhã. Por ele, o Avaí parte logo para cima, abre o placar para que o título seja conquistado com tranquilidade. Para isso, é preciso que o treinador Enderson Moreira mande o time para cima, e aproveite o fato de que é o time visitante que vai precisar marcar para conquistar o título. E time que precisa construiu o placar, no caso, a Chapecoense, deixa espaços abertos para os contragolpes. E é por aí o caminho que o Avaí pode explorar para vencer o jogo e conquistar o Catarinense.
E a postura da Chapecoense?
Em conversa com um torcedor no dia de ontem, esse leitor disse que não acredita que o time da Chapecoense vai se abrir no primeiro tempo. Segundo esse avaiano “o Gilmar Dal Pozzo vai cozinhar o primeiro tempo, para na segunda etapa se arriscar mais marcar o gol”. É uma análise sensata, conhecendo o técnico como conhecemos. Gilmar sabe que se o Avaí abrir o placar, dificilmente o título vai escapar. Então, jogando com a pressão da torcida presente na Ressacada, a ideia seja essa mesma. Levar o jogo para o campo da pressão e do nervosismo dos atletas do Avaí. Portanto, mais um motivo para o Leão da Ilha tentar se impor desde os primeiros minutos para decidir a coisa logo e evitar que tudo seja “no sofrimento” como disse acima o ex-jogador Betão.
Sem provocações
As entrevistas nos dois clubes durante a semana foram em tom de amenidades. Pelo jeito, nenhuma das duas equipes quis dar algum tipo de munição para o adversário explorar no vestiário antes da decisão. Prudência muito bem-vinda, já que nessas horas, “inflar” o adversário nunca é uma boa ideia.
Ressacada
Com todos os ingressos vendidos, o estádio da Ressacada deve viver um daqueles seus momentos de glória, inesquecível como foram as finais de 1988, 1997, 2009, 2010 e tantas outras finais. Assim como o ano de 2008, o ano do primeiro acesso. Logo cedo, vários torcedores amanhecerão no entorno do estádio preparando aquele churrasco acompanhados de vários tipos de bebidas. Durante o dia, com as horas passando e a expectativa aumentando, o estádio Aderbal Ramos da Silva será o palco central do futebol Catarinense, atraindo a atenção dos avaianos, dos chapecoense e de todas as outras torcidas do Estado.
Memória

Elenco do Figueirense juvenil, tricampeão da cidade de Florianópolis, 1976, 1977 e 1978. Na foto estão alguns atletas que chegaram ao profissional. Ivonízio, James, Renato, Paulinho, Serginho, Marcos Vinicius, Carioca, Tonho, Flávio, Tinho, Ailton, Jardim, Baby, Celinho, Odemir, Peçanha, Neném, Hulk, Mosca, Ademir, Jadir, Nazareno Silva entre outros.
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