Chegou a vez da comunidade de Tubarão se envergonhar, ao ver seus gestores sendo levados para uma audiência de custódia, e depois trancafiados numa cela de prisão. O contexto desta primeira frase é duro. Mas é a crua realidade. Sendo assim, o presidente da Câmara de Vereadores Gelson Bento (foto) assumiu a prefeitura de Tubarão, de maneira interina. São sete os prefeitos presos até agora na Operação Mensageiro, que apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina. Ao todo já foram cumpridos 121 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão – todos seguem presos preventivamente. Por mais que a apuração ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal, a publicidade espontânea nos meios de comunicação reverbera e expõe negativamente uma comunidade inteira. Antonio Ceron (PSD), de Lages, e Joares Ponticelli (PP), de Tubarão, são dois políticos de imagem expressiva. Ambos têm um enorme histórico na política catarinense. E não venham me dizer que tudo é passageiro. Até pode, desde que a inocência de cada um seja provada. Mas quem leva preso um prefeito e o mantém detido por tantos dias, sem que haja robustez nas provas e investigações? Alguém pode responder? Portanto amigos. Não sei Ponticelli, mas em Lages, a vida política de Ceron já está muito manchada. A sociedade amarga um segundo vexame. São dois os prefeitos presos, com envolvimento da Semasa. Que cancro! (Foto: Ascom Prefeitura de Tubarão)
Nota à imprensa
Nota da defesa do prefeito de Turbarão, Joares Ponticelli, levado nesta terça-feira (14), pelo Gaeco para audiência de custódia, a tentativa de justificar o episódio. Justo que tenha direito a todas as garantias da presunção da inocência e do contraditório. É que assegura a Lei. Por fim, será esperado o devido esclarecimento. Por hora, cumpre o acatamento da determinação judicial.
Jerry Comper deverá ser oficializado na Infraestrutura
Embora ainda não oficializado, o nome do deputado estadual Jerry Comper (MDB) é tido como certo para ocupar a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade do governo Jorginho Mello (PL). Há dias, a sondagem vem ocupando espaço na mídia. A “provocação”, para que o MDB se integre ao governo sempre foi notória. Ambos os lados vinham acordando a ideia, e menos ou mais dias o aceite seria sacramentado. Jerry, ao conversar com a imprensa disse que se for para a Secretaria, a qual julga importante, acredita que com união e o trabalho a várias mãos, poderá exercer o cargo com competência. O presidente do partido Carlos Chiocini tem sido o interlocutor com o Governador. Só falta mesmo a oficialização.
Paralisação e revisão de obras rendem críticas de deputados
Não caiu bem em meio aos deputados, na Alesc, a decisão do Governo do Estado em parar as obras de revitalização de estradas estaduais, para poder reavaliar. Outas obras em municípios tiveram a mesma iniciativa. Creio que o governador Jorginho Mello (PL), não esperava a forte reação do parlamento. Alguns estão falando que é um retrocesso. Como dar conta das empresas que ganharam as licitações, e de repente se veem obrigadas a parar. São obras em todas as regiões do Estado. Do Vale Europeu ao Oeste. Há situações em que as obras tem a contrapartida dos municípios. Até mesmo deputados do Partido Liberal (PL), caso de Ivan Naatz, se viu obrigado a dar razão aos colegas. Por outro lado, houve que desse a garantia de que as obras serão retomadas, e que Jorginho tem compromisso com a infraestrutura, e seguirá respeitando o que já foi licitado. A ideia da revisão dos pacotes está valendo.