31 de março de 2025
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Policial

Criança morre após ser arremessada de ponte pelo pai no RS

Segundo a PCRS, motivação do assassinato foi vingança contra ex-esposa

Theo Ricardo Ferreira Felber, de 5 anos, morreu nessa terça-feira (25) após ser arremessado de uma ponte pelo próprio pai. O fato ocorreu em São Gabriel, no oeste do Rio Grande do Sul. O corpo foi encontrado pela Polícia Civil (PCRS) no Rio Vacacaí. Tiago Ricardo Felber, de 40 anos, confessou o crime.

Segundo a PCRS, a motivação do crime seria vingança para atingir sua ex-esposa. Tiago e a mulher terminaram o relacionamento em novembro do ano passado.

Durante o depoimento à polícia, o homem relatou que tentou matar a criança esganada no dia anterior, mas não conseguiu e decidiu jogá-lo no rio para que se afogasse. Tiago está preso temporariamente no Presídio Estadual de São Gabriel.

 

Theo morava com a mãe em Nova Hartz, na região metropolitana de Porto Alegre. Tiago buscou o filho no último sábado (22) para celebrar seu aniversário de 40 anos, e estavam juntos desde então.

Na terça-feira (25), câmeras de segurança registraram Tiago e o filho indo de bicicleta até uma ponte sobre o Rio Vacaraí. Como a água estava baixa, o menino caiu sobre pedras no leito. O corpo está sob perícia para determinar a causa da morte.

Ainda segundo a PCRS, a casa do suspeito em São Gabriel foi alvo de perícia na noite dessa quarta-feira (26). Segundo a polícia, o Instituto Geral de Perícias (IGP) vai apurar se há sinais de violência do pai em relação a criança.

Theo foi sepultado na manhã desta quinta-feira (27), no Cemitério Municipal de Nova Hartz.

O que diz a defesa

Em nota, o advogado de Tiago, Roberto Leite, afirmou que não estava presente durante o depoimento em que houve a confissão do crime.

Hoje às 16h20 ocorreu a audiência custódia do Thiago. Nela ele relatou que foi espancado, foi agredido tanto pelos policiais como no presídio pelos agentes penitenciários.

Dessa forma foi decretado a prisão preventiva pela excelentíssima senhora juíza, mas ontem, quando foi colhido o depoimento dele, não tinha a presença de um advogado.

Ele não foi informado que poderia contar com um advogado. Outra coisa que nós temos que ressaltar, ele está sendo execrado, condenado, punido no inquérito.

Nós não tivemos ainda o devido processo legal, falta laudos para aportar ao inquérito, denecropsia e outros. Então, dessa forma, ele está injustamente preso.

Esse é o que a defesa tinha para se manifestar.

           

             

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