19 de setembro de 2024
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Segurança

Crianças perdidas: Bombeiros registram aumento de 25% na última quinzena de 2023

Número é em comparação ao mesmo período em 2022

As praias de Santa Catarina registraram um aumento de 25% nos casos de crianças perdidas na segunda metade de dezembro de 2023 em relação ao mesmo período em 2022. Foram registradas 658 ocorrências no final do último ano, em comparação a 529 no ano anterior.

Os dados são apresentados pelo segundo boletim da Operação veraneio 2022/2024 do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), divulgado na última terça-feira (2), e compreendem os dias entre 16 e 31 de dezembro.

As ocorrências representam o número de crianças que por algum motivo ficaram desacompanhadas de um adulto responsável por alguns minutos ou até horas “Nenhuma criança deve ficar sozinha em qualquer que seja o ambiente. Quando trazemos essa realidade para o ambiente aquático, essa atenção precisa ser redobrada e constante”, afirma o coronel Aldrin Silva de Souza, comandante da 1º Região Bombeiro Militar, área responsável pelo litoral catarinense, que concentra a maior parte da Operação Veraneio.

“Além da possibilidade dessa criança ser levada por uma pessoa mal intencionada, há o alto risco de afogamento uma vez que sem supervisão adequada ela pode vir a entrar no mar que, independentemente da condição das ondas, não é um local para uma criança estar sozinha”, reforça.

Segundo o CBMSC, uma dica simples porém de grande importância é a criança estar portando uma identificação que leve a pessoa que a encontrou ao contato direto com o familiar. A coorporação ressalta que em todos os postos de guarda-vidas há pulseirinhas de identificação, que podem ser usadas na água, em que o responsável preenche os seguintes dados: nome da criança, nome do responsável e telefone de contato.

Caso se depare com uma criança perdida, procure acalmá-la e verifique se ela está com alguma identificação e se no entorno há alguém a procurando. Uma prática bastante comum é fazer o uso de palmas. Banhistas batem palmas para chamar a atenção das pessoas que estão no local e um adulto coloca essa criança sobre os ombros para que, estando no alto, seja percebida com maior facilidade enquanto seguem as palmas até que o responsável seja identificado e/ou a criança seja deixada em segurança em posto guarda-vidas.

 

Foto: Divulgação/CBMSC