O cultivo de macroalgas em Santa Catarina surge como uma opção de renda para os maricultores. Parte da produção é aplicada na fabricação de biofertilizante e de cosméticos.
A produção deste tipo de alga foi liberada há dois anos em Santa Catarina, a substância extraída é armazenada em tonéis para então ser utilizada na agricultura, na produção de biofertilizantes.
O produto está sendo aplicado com grande êxito nas culturas de soja e milho, outra parte serve para a produção de cosméticos e também é usada na gastronomia.
“O SENAC fez uma demonstração com vários pratos a base de algas, pratos deliciosos, então isso abre uma perspectiva gastronômica, uma vez que os moluscos já são muito famosos, a ostra por exemplo, a alga vai entrar também como um produto gourmet”, afirmou Sérgio Winckler da Costa, gerente de pesca e aquicultura SC.
A alga é cultivada de duas maneiras: tubular ou por meio de uma técnica chamada “tai-tai”, que veio da Tailândia, onde as mudas são amarradas em uma corda e plantada na fazenda marinha, localizada no Ribeirão da Ilha em Florianópolis. A produção vem aumentando e a meta este ano é ultrapassar 400 toneladas.
O cultivo das macroalgas surgiu como uma alternativa para os maricultores, que viram cair o ritmo da produção de ostras e mariscos.
Veja todos os detalhes na reportagem de Ronaldo Penido para o Band Cidade:
Foto: internet/Reprodução.