Declaração foi recomendada pelo Ministério, como forma de prevenção da influenza aviária;
Santa Catarina decretou emergência em 20 de julho
O Governo do Rio Grande do Sul deve decretar situação de emergência zoossanitária em função da Influenza Aviária (ou gripe aviária, H5N1) pelo prazo de 180 dias. No momento, o estado não tem casos registrados em aviários comerciais e registrou apenas um caso em uma ave silvestre migratória. A medida seria preventiva.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recomendou, a todos os 27 Estados brasileiros, inclusive aqueles que não registraram nenhum caso de gripe aviária em aves silvestres ou domésticas, que a declaração é uma medida importante para a prevenção.
O Rio Grande do Sul é um importante estado exportador de carnes de frango, é um dos principais responsáveis pela liderança neste mercado global, com 35% de participação. Com a medida, o estado deve reforçar as medidas de prevenção para evitar que o vírus chegue às granjas comerciais.
De acordo com o Ministério da Saúde, o vírus não infecta humanos com facilidade e, em ocorrências registradas em outros países, a transmissão de pessoa para pessoa não foi sustentada. Ainda segundo a pasta, para que haja contaminação é necessário um contato muito próximo entre o animal e o ser humano. Por isso, as autoridades alertam que a população não deve manipular aves encontradas mortas ou debilitadas.
Santa Catarina em emergência
Acatando a recomendação do Mapa, o governo de Santa Catarina decretou estado de emergência zoossanitária no dia 20 de julho, após a confirmação do segundo caso de gripe aviária no estado. Assinado pelo governador Jorginho Mello (PL), o decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado, com validade de 180 dias.
A recomendação do Mapa indicou aos Estados que declarassem emergência zoossanitária para poderem acessar verbas financeiras da União, a fim de conter o avanço da gripe aviária no país.
Fonte: Band
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