Entre os argumentos para a mudança, a falta de identidade do Hino com o povo catarinense / Foto: Solon Soares/Agência AL
Não é de hoje que se discute a possibilidade de alterar o Hino do Estado de Santa Catarina. Agora, vem do deputado estadual Ivan Naatz (PL), a proposta de emenda à Constituição (PEC), já tramitando na Assembleia Legislativa. Na matéria, que aguarda a votação da admissibilidade em plenário, o parlamentar propõe que a Alesc promova um concurso público para escolher nova letra e música para o hino estadual. Segundo a justificativa do deputado, o Hino de Santa Catarina não tem identidade com o povo catarinense. “Ele foi inscrito para um concurso nacional, logo após a Proclamação da República, e foi rejeitado. Por algum motivo, ele virou o hino catarinense”, argumenta.
Inauguração do Elevado da Bandeira em Chapecó
Chapecó comemora a recente inauguração do Elevado Alcebíades Sperandio (Bandeira). A obra trouxe realmente a solução para os problemas de engarrafamento que eram registrados em momentos de pico na antiga rotatória da Bandeira. Foram investidos R$ 47,3 milhões, sendo aproximadamente R$ 17 milhões da Prefeitura e R$ 30 milhões do Governo do Estado, sendo que R$ 17,7 milhões foram pagos na gestão do ex-governador Carlos Moisés da Silva, e R$ 12,7 milhões na atual administração, do governador Jorginho Mello. A obra do Elevado beneficia as milhares de pessoas que passam pelo local, sendo mais de 20 mil veículos por dia, além dos moradores e comerciantes da redondeza.
Forte expressão política na gestão favorece Jorginho Mello
Passadas as eleições municipais, não há como deixar de observar o futuro político do prefeito João Rodrigues (PSD). Mesmo antes da disputa pela reeleição, sempre deixou claro o olhar para a hipótese de enfrentar as urnas em 2026, como candidato ao Governo do Estado. No entanto, também enfatiza o bom relacionamento com o governador Jorginho Mello (PL). Talvez seja cedo para apontar uma decisão definitiva. Há também o caminho do Senado, e que, aliás, entendo, torna-se mais viável do que um confronto com o atual governante, que está fazendo uma boa gestão. Seja como for, há também possibilidade de um ajuntamento de forças nesse contexto eleitoral para o Governo. Irá depender muito dos acordos. Jorginho é também habilidoso nas costuras políticas, e se tiver com o ele, por exemplo, o MDB e outras siglas com densidade, como o PP e o Podemos, somada à popularidade positiva, João Rodrigues poderá estar entrando numa disputa complicada. Leve-se em conta ainda, a amizade com o ex-presidente Jair Bolsonaro, comungada fortemente entre ambos. Cabem, perfeitamente, o PSD e o MDB, na majoritária ao lado do PL.
2º turno das eleições municipais
As eleições em segundo turno no Brasil ocorreram em 51 cidades o país, incluindo 15 capitais. Destaque para as reeleições nas capitais de Ricardo Nunes (MDB), em São Paulo, de Sebastião Melo (MDB), em Porto Alegre, e de Eduardo Pimentel (PSD), em Curitiba. A esquerda foi a grande derrotada. O Partido dos Trabalhadores (PT), por exemplo, elegeu o prefeito somente em Fortaleza (CE). Dos partidos, o MDB, somando com os resultados do primeiro turno elegeu prefeitos em cinco capitais, o PSD também em cinco; o PL em quatro; o União Brasil em quatro; PP em duas; o Podemos em duas, Avante em uma; PSB em uma, e o Republicanos, uma.