A luta por melhorias na BR 282 deixou de ser isolada a tempos. Agora, está também formada a Frente Parlamentar em Defesa das Melhorias da BR-282, que foi criada nesta legislatura pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), visando atuar de forma mais incisiva na questão. O objeto é amplo. Não será sustentado apenas pela construção de terceiras faixas, mas também, pela duplicação. O pleito audacioso foi proposto pelo deputado estadual Altair Silva (PP). Na mesma condição estão os deputados da Serra. Tanto, que a Frente Parlamentar foi proposta pelo deputado Lucas Neves (Podemos). Seja como for, o trabalho conjunto dos deputados, a partir da união de forças, embora difícil, ganha robustez. O lançamento da Frente Parlamentar da BR-282, terá uma data a ser escolhida, neste mês de março. Pressão, por certo, não vai faltar junto aos órgãos federais. (Deputados Altair Silva e Lucas Neves / Foto: Assessoria de Imprensa)
Ainda em Brasília, Governador teve audiência no Ministério dos Transportes
A permanência do governador Jorginho Mello (PL), em Brasília, rendeu audiência com o ministro dos Transportes, José Renan Calheiros Filho, nesta quarta-feira (1/3). O governador esteve acompanhado dos representantes do Fórum Parlamentar Catarinense. O assunto em potencial tratou da liberação de recursos para as obras nas rodovias federais catarinenses. Jorginho deu ênfase à histórica união do Fórum Parlamentar para as reivindicações necessárias ao Estado, junto aos órgãos federais. Com o Ministro dos Transportes, o tema recorrente da situação das BRs foi tratado. Recursos foram pedidos para o andamento das obras em Santa Catarina. Sem o apoio dos parlamentares o governador não teria tanta força para tratar das reivindicações. A cobrança feita ao Ministério foi pelas melhorias em obras federais nas estradas BR-470/SC, BR-282/SC, BR-285/SC e BR-163/SC, nas intervenções de duplicação e de recuperação das rodovias. Conforme o Governador, por mais que o Estado tenha recebido recursos que já estavam no orçamento, ainda é necessário perto de R$ 1 bilhão, para a conclusão dos projetos de infraestrutura rodoviária. Se o pleito irá ser atendido, não há informações, e nem sobre o ponto de vista do ministro Renan Filho.
Ferrovia do Frango
O governador ainda aproveitou para esclarecer sobre outra importante demanda do setor produtivo catarinense, e que trata da Ferrovia Leste-Oeste de Santa Catarina: a Ferrovia do Frango. Na defesa do projeto, Jorginho Mello reiterou que ele precisa estar nos planos de desenvolvimento logístico do Estado para garantir um crescimento sustentável da economia catarinense. Agora, resta aguardar pelos despachos, com a vigilância do Fórum Parlamentar Catarinense.
Vice na posse do novo presidente da Junta Comercial de SC
Na ausência do governador Jorginho Mello, a vice-governadora Marilisa Boehm, deu posse ao novo presidente da Junta Comercial de Santa Catarina (JUCESC), Fernando Baldissera, e também da nova vice-presidente, Fabiana Everling. O ato foi realizado no auditório da Junta, no Centro da cidade em Florianópolis, na manhã desta quarta-feira (1°). Foi também a primeira sessão plenária da JUCESC em 2023. Ao falar, a vice-governadora lembrou que o governo também tem a iniciativa de desenvolver e a apoiar o empreendedorismo. Salientou ainda, que o Governo tem o objetivo da fazer um Pronampe estadual, para conseguir um dinheiro “barato” para os empreendedores do Estado. Após a posse do presidente e da vice, foram empossados 19 dos 20 vogais que integram o Colégio de Vogais, conselho decisório da JUCESC. O presidente e a vice também são vogais, completando 22 membros.
Ex-governador Carlos Moisés, agora, mais aliviado
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) ao reconhecer que o ex-governador de SC, Carlos Moisés (Republicanos), não teve garantido pleno exercício do direito de defesa durante o julgamento iniciado pela Terceira Turma Revisora do Conselho Superior do Ministério Público do Estado (MPSC) sobre a decisão do procurador-geral de Justiça do Estado, Fernando Comin, decidiu pelo arquivamento do inquérito civil que apurava o suposto envolvimento do então chefe do Poder Executivo no chamado “caso dos respiradores”. Carlos Moisés deve estar bem mais aliviado diante da decisão do CNMP, pela absoluta ausência de qualquer indício da participação de Moisés na compra dos respiradores.