Fonte: Band.com.br | Foto: Marcelo Santos
Confronto final teve a prova mais longa da história do programa
Chegou a grande final do MasterChef Confeitaria! Para disputar o troféu da temporada, Cesar e Luísa tiveram que preparar um menu de sobremesas com três etapas. O primeiro prato deveria ter massa folhada, o segundo usar a técnica do açúcar soprado e o terceiro ter uma decoração com chocolate. O episódio foi exibido pela Band nesta quinta-feira (19/12).
Ao todo, eles tiveram seis horas de prova para fazer as três sobremesas — o confronto mais longo de toda a história do MasterChef. Na terceira fase, além de agradar a Diego Lozano, Erick Jacquin, Helena Rizzo e Henrique Fogaça, os confeiteiros tiveram que conquistar três convidados: Arnaldo Lorençato, Flavio Federico e Saiko Izawa. A cozinha também recebeu os demais participantes da temporada para o anúncio do grande campeão do primeiro MasterChef Confeitaria.
Cesar Yukio foi declarado o campeão da primeira temporada do MasterChef Confeitaria! O finalista levou a melhor na disputa com Luísa Jungblut pelo troféu inédito da edição e, no desafio derradeiro, apresentou um menu de três sobremesas repleto de ingredientes de influência asiática, como missô, yuzu e wasabi.
“Não consigo conter a minha emoção. Não consigo expressar em palavras o que eu estou sentindo, porque foi uma trajetória muito dura até conseguir ganhar o programa”, comemora em entrevista exclusiva ao Band.com.br.”Saio com um sentimento de dever cumprido, porque fiz amizades aqui dentro, aprendi muito e ensinei muito.”
Para ele, o MasterChef foi uma redescoberta da confeitaria. “A cada episódio, eu queria estudar e me aprimorar cada vez mais em áreas até desconhecidas para mim”, afirma o vencedor. “Eu saio daqui com uma bagagem muito maior.”
A dedicação aos estudos foi um fator decisivo para sua vitória na temporada. “Um bom confeiteiro sempre tem que estar ali estudando”, analisa. “Se você ficar só se baseando em receita e reprodução, você fica limitado. O principal de um confeiteiro é poder fazer um doce que o cliente ainda não sabe que quer até ele ver ou provar.”
Honrando as raízes
Até o fim, Cesar fez questão de trazer os sabores japoneses para seus preparos. “Acho que vai ficar como marca registrada na temporada, mas também é uma marca que eu quero levar para toda a minha vida”, pontua.
A ideia desse uso não é só trazer umami para as sobremesas, mas também valorizar sua história pessoal.
Como descendente de japonês no Brasil, eu não sou brasileiro para quem mora aqui. Mas, quando eu vou para o Japão, eu sou estrangeiro. Essa crise de identidade sempre me pegou, mas quando eu resolvi aceitar as minhas origens e passar isso para a confeitaria, mudou minha vida.
Para ele, vencer o MasterChef Confeitaria com esse menu é mostrar que existem muitos sabores que podem ser trabalhados nos doces. “O pessoal precisa parar de consumir ultraprocessados, doces prontos que são basicamente açúcar, e abrir um pouco a mente para novos sabores e combinações”, comenta.
Para além do troféu
Cesar diz não saber ao certo o que fazer com o prêmio em dinheiro — uma das possibilidades, ele conta, é deixar o valor rendendo. O principal, para ele, é o troféu e a confirmação de que conseguiu se superar na competição.
“Eu não entrei pelo prêmio. Eu entrei para provar para mim mesmo que eu era capaz e para me divertir também”, explica. “O troféu eu vou deixar na minha confeitaria, com certeza. Vai ficar na loja para eu relembrar tudo que eu passei aqui e que vale a pena investir nos seus sonhos.” Concluiu o ganhador.
