22 de novembro de 2024
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Dia Nacional da Mata Atlântica: Santa Catarina reduz em 86% desmatamento

Foto: Juliana Bartholomey/ TVBVonline

O estado é líder na redução do desmatamento, segundo pesquisa

Nesta segunda-feira (27), é comemorado o Dia Nacional da Mata Atlântica, uma data que homenageia a “Carta de São Vicente”, escrita em 1560 pelo Padre Anchieta. O principal objetivo desta celebração é conscientizar a população sobre a importância da conservação, recuperação e uso sustentável da Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos em biodiversidade e mais ameaçados do Brasil.

Santa Catarina aparece como referência neste assunto, pois dois mecanismos de monitoramento da Mata Atlântica revelam avanços significativos na preservação do bioma no estado. De acordo com o Atlas da Mata Atlântica, o desmatamento no território catarinense apresentou uma queda de 86% entre 2022 e 2023. Este resultado é ainda mais significativo quando comparado com a média nacional, que registrou uma redução de 27%.

 

O território catarinense foi o estado que mais reduziu o desmatamento da Mata Atlântica no período analisado, seguido pelo Paraná, com uma redução de 78%, e Minas Gerais, com 57%. Este progresso é, em grande parte, atribuído ao Sistema de Monitoramento da Atividade de Desmatamento (SIMAD), que utiliza imagens de satélite para comparar a vegetação ao longo do tempo. O sistema identifica supressões de vegetação e verifica se essas atividades têm autorização legal ou se são clandestinas, ajudando a controlar e prevenir o desmatamento ilegal.

Atualmente, 38% do território de Santa Catarina é coberto por floresta nativa da Mata Atlântica, representando um valioso ativo ambiental. Esta cobertura florestal desempenha um papel crucial na manutenção da biodiversidade e na prestação de serviços ecossistêmicos essenciais, como a regulação do clima, a conservação dos recursos hídricos e a proteção do solo.

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A proteção e o uso sustentável da Mata Atlântica são prioridades para o governo de Santa Catarina, que investe em tecnologias avançadas para monitorar e gerir seus recursos naturais. Essas ferramentas fornecem dados precisos que fundamentam as decisões e políticas públicas voltadas para a conservação e o manejo sustentável das florestas.