22 de novembro de 2024
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Paulo Chagas

Entre os primeiros ministros do governo Lula, Fernando Haddad na Fazenda

A sexta-feira (09), em pronunciamento do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante coletiva de imprensa em Brasília, o anúncio dos primeiros cinco nomes que vão compor os ministérios. O nome de Fernando Haddad, que vinha sendo ventilado para a Fazenda, acabou sendo confirmado. Resta saber como um político sem a especialidade na função irá conduzir os destinos do país no ministério mais importante. Observo que não há propriamente o critério técnico para as nomeações, e sim mais um acomodamento político. Para o Ministério da Defesa, o nome escolhido é José Múcio Monteiro, ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Na pasta da Justiça e Segurança Pública, Lula indicou o senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino, que também foi governador do Estado, deputado federal e juiz. Já para a Casa Civil, a escolha foi pelo atual governador da Bahia, Rui Costa. O presidente eleito também anunciou o embaixador Mauro Viera para o Ministério das Relações Exteriores. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Presidente Bolsonaro quebra o silêncio e fala com apoiadores

Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Logo após o jogo da Seleção Brasileira, por volta das 16 horas desta sexta-feira (9), a aparição diante dos apoiadores, próxima ao Palácio da Alvorada, teve forte simbologia. Foram, segundo ele, 40 dias em silêncio, embora estivesse trabalhando internamente e participando de alguns atos oficiais. Enquanto isso, nas ruas e em frente aos quartéis, milhares de pessoas seguem mantendo suas posições. O presidente Jair Bolsonaro primeiro ouviu manifestantes, para depois falar. Lembrou que Muitas vezes há informações que não procedem e pelo cansaço, pela angústia, pelo momento, passam a criticar. Sobre as Forças Armadas afirmou que são essenciais em qualquer país do mundo, e ao longo destes quatro anos, elas são o último obstáculo para o socialismo.

Mensagem remete a interpretações

Bolsonaro / Foto: Reprodução vídeo

Como bem ele disse, primeiramente estava ali para ouvir. Salientou que não estava quebrando o silêncio, e que iria falar apenas o vem dizendo ao longo dos últimos quatro anos, e sobre o que aconteceu durante o processo eleitoral. Reforçou que sempre esteve lutando pela liberdade, até mesmo de quem é contra ele, e para dar um fim aos absurdos que acontecem na Pátria. Prosseguiu falando que a luta é para trazer o lado da verdade, do respeito, da família e da religião, e assim ter um Brasil para ser uma grande nação. Alertou que é fácil impor uma ditadura no Brasil. Porém, nunca é tarde para acordar e saber da verdade. Afirmou que não foi fácil ter ficado calado por quase 40 dias. Observou que algo acontece fora das condições normais, e que nunca o povo foi às ruas para pedir para um Presidente ficar. Por fim, foi mais taxativo ao afirmar que nunca saiu das quatro linhas, e que a vitória será desta maneira. Falou que a luta nas ruas não é por ele, e sim pelo País. Concluiu dizendo que vai fazer a coisa certa. “Vamos vencer e que tudo dará certo no momento oportuno”.