São apenas dez salas de aula para quase 400 alunos. Para dar conta de todas as turmas, o período de aprendizagem foi reduzido. Sem acesso aos refeitórios, os estudantes precisam lanchar nos corredores e parte da escola continua isolada já que a estrutura está comprometida.
A situação não é de hoje, mas foi agravada depois de um acidente que aconteceu há poucos dias, quando a caixa d’água da escola rompeu destruindo parte do teto e comprometendo as salas de aula, inclusive o sistema elétrico. Cerca de dez salas de aula ficaram completamente alagadas.
Livros, carteiras e material de ensino danificados. As lâmpadas caíram do teto junto com parte do gesso. Agora, o local está isolado. Ainda tem água e gesso nos corredores. A cozinha e refeitórios não podem mais ser usados e poucos alimentos foram salvos neste processo. Até o auditório, inaugurado no início do ano, não escapou. Mas os problemas já duram quase 4 anos, desde que obras começaram na escola.
Neste período, duas empreiteiras foram licitadas e tiveram contratos interrompidos. Atualmente uma terceira empresa é responsável pelas obras. Com a alteração na dinâmica das aulas por causa do acidente, o ensino também foi prejudicado. Apesar disso, os portões continuam abertos para as crianças, adolescentes e pais que aguardam uma resposta que até agora não chegou.
O fim do ano letivo para os estudantes é nesta sexta feira (16). A preocupação é com o próximo período letivo, que começa em fevereiro de 2023. Até lá, os pais seguem esperando que os filhos tenham condições de estudar.
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