Em 2023, o governador destacou potencial turístico da Estação Inverno na abertura da Festa Nacional da Maçã em São Joaquim / Foto: Secom
O governador Jorginho Mello e o secretário de Estado do Turismo, Evandro Neiva, lançam na noite desta sexta-feira, 24, a segunda edição da Estação Inverno durante a abertura da 34ª Festa Nacional do Pinhão em Lages. Assim como no primeiro ano, o Governo do Estado une setores estratégicos para dar ao inverno a mesma relevância que a temporada de verão já ocupa em Santa Catarina. A ideia é aumentar o fluxo econômico, oferecer suporte às atrações de inverno, e, assim, influenciar para que outras estâncias turísticas também busquem reconhecer e investir no potencial durante os meses de frio, do Litoral ao Oeste. Além disso, a proposta é instalar o governo na Serra em determinados dias, com anúncio de um pacote de investimentos. O setor aguarda com expectativa. Por fim, integrando as ações da Estação Inverno 2024, a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) dá início à Operação Estação Inverno 2024, por Urubici. Um ato que será realizado também na sexta-feira, 24, às 10h30 na Praça Francisco Pereira Souza, no Centro do município, marca o início dos trabalhos. A Operação vai até o dia 9 de setembro.
Alesc engajada na solidariedade ao RS
As águas estavam baixando no Rio Grande do Sul, mas a volta da chuva voltou a assustar os gaúchos, com novas cheias. Os impactos são gigantes e continuam muito graves. Os catarinenses têm feito correntes de solidariedade contribuindo de diversas formas, e a ajuda deve ter continuidade. A doação de roupas íntimas também é muito importante, assim como itens de higiene pessoal e limpeza. Os deputados, pessoalmente têm também atuado nesse sentido, caso de Paulina (Podemos). Além das ações individuais, a Alesc está doando R$ 5 milhões à Defesa Civil de Santa Catarina para contribuir com a recuperação das cidades atingidas pelas últimas chuvas. A Casa também analisa Proposta de Emenda à Constituição para que se garantam recursos anuais para a Defesa Civil do Estado.
Suplente Rodrigo Preis assume cadeira de deputado estadual
Representando a agricultura familiar catarinense e a região do Alto Vale, o ex-prefeito de Rio do Campo, Rodrigo Preis (PT), tomou posse como deputado estadual na manhã desta quinta-feira (23), durante a sessão plenária, na Assembleia Legislativa. Ele substituirá o deputado Padre Pedro Baldissera (PT), que se licenciou por 30 dias, sem remuneração, para tratar de interesse particular. Já empossado, Rodrigo Preis se comprometeu em atuar na defesa de políticas públicas em favor da agricultura familiar catarinense. Preis é agricultor e integra a direção da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar de Santa Catarina (Fetraf/SC).
Facisc se manifesta sobre a igualdade de concorrência
A entidade aguara a votação, nos próximos dias, na Câmara dos Deputados, o fim à isenção de taxação federal nas compras online internacionais via e-commerce com limite de até US$ 50. Se houver aprovação, essas compras passarão a ter até 60% no imposto de importação sobre as empresas cadastradas no programa Remessa Conforme. A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC) é a favor dessa taxação, mesmo às transações de pequeno valor. O presidente da entidade, Elson Otto, destaca que produtos originários desse e-commerce, a maioria vindos da China, têm custos de produção muito inferiores aos dos produtos brasileiros.
Prejuízos à indústria têxtil
A indústria têxtil, de confecção e de calçados é a que mais emprega em SC (177,4 mil empregados formais), uma das que mais arrecada impostos estaduais e uma das que mais são penalizadas pela concorrência estrangeira. De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mais de 50% das importações de pequeno valor são de produtos do segmento, o que afeta negativamente tanto a indústria como o comércio. Em março de 2024, a confecção catarinense e o comércio de tecido, vestuário e acessórios tiveram queda de 8,6% e 5,9% em suas produções, respectivamente, no acumulado em 12 meses. Os setores, inclusive, vêm registrando consecutivas quedas de sua produção acumulada desde meados de 2022. Enquanto enfrentam pressão mais persistente nos seus custos de produção e os resultados de um Inverno menos rigoroso em 2023, concorre desigualmente com os produtos chineses.