Houve em meio aos formadores de opinião da política de SC, a ventilação sobre a possibilidade de o ex-governador Raimundo Colombo vir a deixar o PSD, após ter conversado com o ex-deputado Gelson Merísio. Busquei contato com a assessoria de Raimundo. A resposta é de que não procede. Colombo é fundador do PSD, e disse que não existe nada sobre mudar de partido. Por outro lado, no “campo das hipóteses”, embora não exista nenhuma confirmação oficial, é possível, projetar a saída de outras importantes lideranças do Partido Social Democrático (PSD), no Estado. Muito embora, a jovem liderança do novo presidente da Executiva Estadual, Eron Giordani deva estar trabalhando para evitar que isso não ocorra. O próprio prefeito de Chapecó, João Rodrigues já considerou a hipótese. Talvez, não mais agora, por ter um homem de confiança na condução da sigla, e que tem muita proximidade com ele, no caso, Giordani. Tem o caso do prefeito de Lages, Antonio Ceron, que, inclusive, já presidiu a Executiva, hoje, afastado das atribuições do cargo na Prefeitura de Lages, por suposto envolvimento nos esquemas de coleta de lixo na cidade, e com desdobramentos revelados pela Operação Mensageiro. Por falar nisso, em Lages, tem vereador do PSD apenas aguardando a janela para troca de partido. Há quem diga que o PSD, na cidade, está implodindo, sem falar na debandada de correligionários decepcionados. Em Lages, diante da situação em que se encontra o prefeito Ceron, os reflexos para a sucessão municipal, envolvendo a sigla, para o pleito de 2024, estão sendo sentidos desde já. Dificilmente emplaca um nome. (Foto: Portal do PSD/SC)
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
Por falar em Lages, está em andamento a única Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada em Santa Catarina, a nível municipal, a de Lages, relacionada à Operação Mensageiro, e que também investiga possíveis irregularidades em contratos terceirizados com e empresa de Águas e Saneamento (Semasa). É a mesma empresa que tem o controle do recolhimento do lixo na cidade. Na tarde de sexta-feira (10), todos os cinco vereadores que compõem a Comissão, se reuniram. O Trabalho está apenas começando. No entanto, a Comissão já recebeu uma enormidade de documentos que estão sendo catalogados em planilhas, com detalhamento da finalidade de cada um, e dos demais dados de identificação. Os vereadores sentiram a falta de documentos importantes, e vão fazer novo pedido de entrega. Caso não sejam atendidos, irão exigir juridicamente. Inicialmente constataram que havia diversos percentuais de aditivos nos contratos. Alguns, com pouco tempo entre eles. Enfim, são questões que deverão ter o devido esclarecimento.
Presidente da Fecam participa de reunião do CNM, em Brasília
A presidente da Federação de Consórcios, Associações e Municípios de Santa Catarina (FECAM), Milena Lopes, e o 2º vice-presidente, Arão Josino, estiveram em Brasília, na semana passada, para a reunião do Conselho Político da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Este foi o primeiro compromisso da nova diretoria da FECAM na Capital Federal. Do encontro, participaram cerca de 50 parlamentares. O objetivo da CNM foi o de estreitar, junto às Federações e Associações de municípios de todo o Brasil, uma boa relação com o congresso nacional na defesa das causas municipalistas. Na ocasião também foram abordados assuntos como reforma tributária, pacto federativo, pisos salariais, entre outros. Além disso, entrou na pauta a preparação para a 24ª Marcha de Prefeitos, que ocorre de 27 a 30 de março e deve reunir mais de 2.500 prefeitos na Capital Federal.
Faculdade Gratuita é questionada pela AMPESC
O ensino superior gratuito é uma das promessas de campanha do governador Jorginho Mello (PL). Ele está dando prosseguimento e pretende implantar ainda este ano. No entanto, a questão ainda esbarra no posicionamento da Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de SC (AMPESC). Para o presidente, Cesar Lunkes, há equívocos no programa, pois, estudantes das instituições vinculadas devem sim, participar do programa e que o benefício seja direcionado ao aluno, e não à instituição de ensino superior. O contraponto leva em conta, o fato de a proposta beneficiar 14 instituições comunitárias privadas, deixando de lado outras 84 instituições particulares, sendo que 70 estão vinculadas ao sistema AMPESC.
Governo tem conhecimento
O alerta já chegou às esferas do governo. Segundo aponta, serão cerca de R$ 2 bilhões direcionados a um único sistema de ensino privado fundacional. O projeto de lei da Faculdade Gratuita deverá ser apresentado à Assembleia Legislativa ainda neste semestre. Seja como for, esta promessa do Governo do Estado, irá provocar muitos debates dentro do Parlamento, o que, aliás, vem tendo já externamente. Porém, sem a discussão desejada pela AMPESC. Seria importante um posicionamento mais claro de parte do Governo a respeito. Afinal, a ideia agradou a opinião pública. Mas se há arestas, elas precisam ser verificadas.