O ex-presidente Michel Temer foi recepcionado na Assembleia Legislativa na tarde desta quinta-feira (17), juntamente com outros integrantes que fizeram parte do seu primeiro escalão do governo, caso dos ex-ministros Carlos Marun, Antônio Imbassahy e Vinícius Lummertz. Presente também o deputado federal Carlos Chiodini (MDB). Uma recepção com todo o respeito pela passagem do exercício do cargo de Presidente da República. Muitas outras autoridades locais e estaduais estiveram presentes na entrega do Título de Cidadão Catarinense. Uma honraria, aprovada por unanimidade pela Assembleia Legislativa, foi concedida por meio de lei estadual sancionada pelo governador Jorginho Mello (PL) durante a solenidade. Por sua vez, Michel Temer agradeceu e salientou que o título só aumenta a sua responsabilidade como brasileiro, dado justamente por estado que tem uma grande significação no cenário nacional. O presidente da Assembleia, deputado Mauro de Nadal (MDB), disse que o título é uma maneira formal de agradecer Temer pelas contribuições para o estado e para o país. À imprensa, o ex-presidente comentou sobre o sentimento de gratidão com o Estado e se colocou à disposição para ajudar Santa Catarina em suas reivindicações na esfera federal, mesmo diante das suas modestas possibilidades, e assim, incorporar-se aos pleitos dos catarinenses, na esfera federal. (Foto: Bruno Collaço / Agência AL)
Ambiente político nacional
Questionado sobre o acirramento no ambiente político, Michel Temer respondeu dizendo que as pessoas estão cansadas de tanta agressividade. Considera que o simples cumprimento do que prevê a Constituição, já contribuiria para a moderação. Nas entrelinhas, uma crítica de que a Constituição não está sendo cumprida. Portanto, reiterou que a pacificação do país passaria simplesmente pela abertura do “livrinho”, e seguir o que ele diz. Por fim, uma homenagem de também de cunho político, ligada unicamente ao MDB catarinense.
Ex-presidente do Banco do Brics dará palestra na FIESC
Boa oportunidade para entender um pouco mais sobre os acontecimentos na economia nacional e global, a partir da palestra, nesta sexta-feira, 18, na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), em Florianópolis, a ser proferida pelo ex-presidente do Banco do Brics, Marcos Troyjo. Economista e diplomata, ele é uma referência nos assuntos ligados ao comércio global. Inclusive, publicou um livro sobre desglobalização, tema que ganhou maior relevância no pós-pandemia, quando os países passaram a rediscutir a geografia da produção mundial, buscando alternativas à Ásia. Chance de compreender mais sobre as oportunidades e desafios da economia global. Conhecimento e currículo não lhe faltam.
O curioso depoimento do hacker na CPMI
Questionado pela relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), o hacker Walter Delgatti Neto afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro lhe prometeu indulto caso fosse preso por invadir urnas eletrônicas e assumir um suposto grampo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Porém quando foi questionado pelos deputados de oposição, apenas dizia que ficaria em silêncio. Por sua vez, o senador Sergio Moro (União-PR), no entanto, desqualificou o depoimento de Walter Delgatti Neto. Segundo o parlamentar, o hacker responde ou respondeu a 46 processos e foi condenado por estelionato contra clientes de um banco. Existem problemas de credibilidade da testemunha, que praticou estelionato em série. “E aqui chega o depoente contando as suas versões. Vejo colegas tomando a palavra dele como se fosse absoluta, quando a gente está aqui diante de um estelionatário profissional condenado”, afirmou. Fonte: Agência Senado.
Marco temporal volta ao debate
O debate de lideranças indígenas das três etnias presentes em Santa Catarina – Guarani, Xokleng e Caingangue, na Alesc, na última quarta-feira (16), manifestando-se contra o marco temporal como critério para demarcação das terras dos povos originários, carece da retomada de uma ampla discussão. O tema está adormecido no Senado, em alguma gaveta.