O presidente Jair Bolsonaro (PL) exonerou, nesta terça-feira (20), o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.
A dispensa foi publicada na edição desta terça do Diário Oficial da União, e assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Vasques é réu por improbidade administrativa por supostamente haver pedido votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a disputa eleitoral. O agora ex-diretor coordenou a corporação durante os bloqueios ocorridos nas estradas durante o dia 30 de outubro, no segundo turno das eleições.
Há a suspeita de omissão por parte de Silvinei diante dos bloqueios feitos por manifestantes que não aceitaram o resultado da votação. O subprocurador-geral da República, José Adonis, classificou a conduta como “absolutamente incompatível”.
Em novembro, a Justiça Federal do Rio de Janeiro atendeu o pedido do Ministério Público Federal (MPF) e tornou réu Vasques. Em decisão do juiz José Arthur Diniz Borges, foi concedido o prazo de 30 dias para que o servidor se manifestasse. De acordo com a denúncia do MPF, a conduta do diretor da PRF contribuiu para “o confronto instaurado durante o deslocamento de eleitores no dia do segundo turno das eleições e após divulgação do resultado”.
De acordo com o pedido de abertura da investigação feito pelo MPF à época, os fatos poderiam configurar crimes de prevaricação ou participação, por omissão, nos crimes contra o estado democrático.
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