Clube não cumpriu o prazo para quitação da primeira parcela, que acabou nesta segunda-feira (31); torcedores temem a falência
Às vésperas da estreia do time na Série C de 2025, os torcedores do Figueirense ficaram apreensivos ao serem informados de que a primeira parcela da Recuperação Judicial não foi paga aos credores dentro do prazo estabelecido. O tempo limite se esgotou nesta segunda-feira (31) e a quitação não foi realizada. A informação foi divulgada pelo repórter Gustavo Willamil, da Rádio Guarujá, e confirmada pelo Portal TVBV Online.
Até o momento, o Figueirense optou por não se manifestar sobre o assunto até que o setor jurídico do clube resolva a situação. Porém, a torcida exige um posicionamento visto que, de acordo com o processo, se o clube não pagasse as parcelas dentro do prazo, o juiz poderia decretar a falência da instituição.
Além do não pagamento, o Figueirense ainda não recebeu o aporte financeiro de R$ 60 milhões da Clave Capital, dona da Sociedade Anônima de Futebol (SAF), que também seria utilizado para a quitação das parcelas. Para que esse dinheiro chegue ao clube, o terreno ao lado do Estádio Orlando Scarpelli, onde antes ficava o Ginásio Carlos Alberto Campos, precisa ser passado para a SAF, o que não ocorreu até o momento. O motivo não foi informado.
Recuperação Judicial
A RJ foi homologada pelo juiz Luiz Henrique Bonatelli, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no dia 17 de fevereiro. No processo estava estabelecido que em caso de não pagamento das parcelas em prazo estabelecido, a homologação poderia ser declinada e o juiz poderia decretar a falência do clube.
As dívidas totais do clube, se somadas as da clube e da sociedade, são superiores a R$ 220 milhões, que devem ser pagas de forma integral em até três anos.
MPF denuncia 13 empresários das Americanas por desvio de R$ 25 bilhões
Executivos realizaram manobras contáveis para inflar lucros e manipular preços das ações da companhia
ParágraO Ministério Público Federal (MPF) denunciou nessa segunda-feira (31) 13 ex-executivos do Grupo Americanas, acusados conjuntamente por fraudes e desvios que se aproximam dos R$ 25 bilhões e levaram a companhia a pedir recuperação judicial. O caso tramita na Justiça Federal do Rio de Janeiro.