16 de setembro de 2024
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Policial

Flagrado recebendo propina, ex-servidor da Prefeitura da Capital é preso com armas ilegais

Foto: PCSC

Investigado teria exigido pagamento por liberação de obra em residência

Um ex-servidor lotado na Secretaria de Segurança e Ordem Pública de Florianópolis foi preso na tarde dessa segunda-feira (26), durante buscas no âmbito de uma investigação sobre a exigência de propina para a liberação de obras na Capital. O pedido do dinheiro ocorreu quando o investigado ainda estava no cargo, mas o pagamento foi monitorado em flagrante pelos policiais.

As buscas ocorreram no âmbito da Operação Mão Grande II da Polícia Civil (PCSC), por meio da Delegacia Especializada no Combate à Corrupção da DEIC – DECOR, que é um desdobramento de trabalhos iniciados em 2023 para apurar suspeitas de liberação irregular de obras na Capital. Após flagrar a entrega do dinheiro e abordar o ex-fiscal, os policiais encontraram uma pistola no interior de seu automóvel, o que resultou na prisão em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.

 

De acordo com a PCSC, a investigação foi iniciada a partir da informação da exigência de propina para realização de pesquisa em arquivos da Prefeitura de Florianópolis para viabilizar uma obra em uma residência. Esse fato ocorreu antes da aposentadoria do investigado, no último dia 31 de julho.

Após visualizar o ex-fiscal recebendo o dinheiro em um parque público, os policiais civis apreenderam o dinheiro e deram continuidade às buscas no automóvel, e em seguida na residência do investigado.

Mais três revólveres encontrados

No endereço, mais três revólveres em condições ilegais também foram apreendidos. Diante dos fatos, o alvo foi conduzido para a sede da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), onde foi autuado em flagrante.

Além do armamento, os policiais apreenderam também documentos, R$ 11,3 mil reais e mais de 4 mil dólares em espécie, além de cédulas sul-americanas.

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As investigações prosseguem para elucidar os fatos que envolvem possível crime de concussão, bem como para identificar possíveis outros envolvidos.

Em nota sobre a operação, a Prefeitura de Florianópolis alegou que “o município desconhece o fato e destaca que, recentemente, trocou as senhas dos servidores para fiscalizar supostas irregularidades”.