Foto: Valter Campanato
Confira quais produtos e serviços registraram os maiores aumentos
O município de Florianópolis encerrou novembro com a terceira maior inflação acumulada em 12 meses entre 17 capitais brasileiras, conforme dados do Índice de Custo de Vida (ICV) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). O índice na capital catarinense chegou a 5,69%, abaixo de Belo Horizonte (6,53%) e São Luís (6,21%), que subiu para a segunda posição após ultrapassar Florianópolis.
No acumulado de 2024, Florianópolis também aparece em terceiro lugar, com uma inflação de 5,39%. Nesse recorte, São Luís lidera com 5,76%, seguida por Belo Horizonte (5,69%). Os dados do ICV são calculados pela Udesc Esag e possuem metodologia comparável ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE.
A inflação acumulada na cidade segue acima da média nacional, que é de 4,87%. Comparada a outras grandes cidades, Florianópolis apresenta uma alta mais expressiva do que São Paulo (5,03%), Rio de Janeiro (4,76%) e Brasília (4,46%). Na Região Sul, a capital catarinense supera Porto Alegre (3,49%) e Curitiba (4,22%).
Entre os produtos e serviços com maiores aumentos em Florianópolis estão alimentos como batata inglesa (61,7%), laranja (48,7%) e beterraba (37,8%), levando o grupo Alimentação e Bebidas a subir 8,17%. A Habitação, puxada pelas tarifas de energia elétrica (7,22%), teve aumento de 6,65%. Outro destaque foi o grupo de Despesas Pessoais, com alta de 6,74%, incluindo o impacto do aumento nos preços dos cigarros (18,8%).
Desde 1968, o ICV/Udesc acompanha mensalmente os preços de 297 itens consumidos por famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos.
Após identificar desvios que ocorriam desde 2010, prefeitura é alvo de operação
Dois servidores foram afastados e uma pessoa foi presa
Uma pessoa foi presa preventivamente na manhã desta quinta-feira (12) em Imbituba, no Litoral Sul de Santa Catarina, durante uma operação da Polícia Civil (PCSC) em apoio a uma investigação sobre desvios de verbas na Prefeitura do município. As irregularidades teriam sido cometidas desde o ano de 2010.