Fonte: Band.com.br | Foto: Rede Social/ Franco Colapinto
Argentino diz que conversa não evoluiu porque equipe austríaca tem ‘uma academia de pilotos muito forte, precisam mostrar que funciona’
Em entrevista publicada nesta sexta-feira (20) pelo jornal argentino La Nación, Franco Colapinto revelou que chegou a conversar com a Red Bull depois das primeiras corridas pelas Williams em 2024.
O piloto argentino estreou na Fórmula 1 no final de agosto, no Grande Prêmio da Itália, como substituto de Logan Sargeant. Em pouco tempo, deixou uma boa impressão, somando cinco pontos e entrando no radar de outras equipes – entre elas, a Red Bull, que sondava nomes para uma eventual saída de Sergio Pérez antes de 2025.
“Com a Red Bull, houve conversas depois das minhas primeiras corridas, mas eles têm uma academia de pilotos muito forte, precisam mostrar que funciona, que têm candidatos a subir a qualquer um dos quatro carros (em alusão às vagas da Red Bull e da equipe satélite, a Racing Bulls). E quando se fixa um preço por um piloto, como a Williams fez comigo, as conversas começam a entrar em outro caminho”, afirmou.
Como a Williams confirmou Alexander Albon e Carlos Sainz como titulares em 2025, Franco Colapinto ficou sem vaga no grid. Embora as equipes do conglomerado Red Bull GmbH tenham aparecido como oportunidades, o argentino também foi especulado na Alpine, que terá Pierre Gasly e Jack Doohan em 2025.
“A Alpine tem os dois pilotos com contrato. Por isso digo que minha situação é de piloto reserva na Williams. Talvez possa se abrir uma vaga (em alguma equipe) na metade da temporada, como neste ano. É preciso trabalhar, sempre é preciso trabalhar. Não há férias. Agora tenho relação com a Williams – eles me deram a possibilidade de me apresentar e confiaram em mim para fazer a segunda metade da temporada. O futuro sempre é incerto”, analisou.
Ao longo da entrevista, Colapinto reconheceu que cometeu “erros que poderiam ter sido evitados” ao longo da passagem pela F1 em 2024. Ainda assim, está satisfeito em seguir na Williams como reserva, embora na expectativa por vagas.
“É preciso esperar e sempre estar preparado, porque eu não tinha assento para 2025 e terminei correndo em 2024 na Fórmula 1. Há muita dinâmica, há situações que se apresentam e que fazem com que as coisas aconteçam, como foram minhas nove corridas neste ano”, analisou.