MDB se junta ao projeto do governo em definitivo. Além disso, Jorginho Melloe apresenta as contas a jornalistas / Foto: Roberto Zacarias/Secom-SC.
Na presença de jornalistas, na manhã desta terça-feira (18), o governador comunicou importantes adesões ao governo, que indicam a consolidação da aliança com o MDB. Se confirmou o nome do deputado federal Carlos Chiodini, na Secretaria de Agricultura e Pecuária, com amplos poderes para nomear também adjuntos e dirigentes da Epagri e Cidasc. Ou seja, será um supersecretário, a exemplo do já instalado no governo, Jerry Comper, na Secretaria de Infraestrutura. No meio ambiente, Emerson Stein. O time ainda deverá se completar com a indicação de mais alguém para a comandar a Fesporte. As novas indicações ligadas ao MDB, não deixam margem de dúvidas de que alinha com o partido, visando a reeleição para 2026. Na mesma ocasião, os jornalistas convidados puderam também acompanhar um resumo dos números das ações e das contas do governo até então, apresentados pelo secretário da Fazenda, Cléverson Siewert.
Coronel Emerson Fernandes assume o comando-geral da PMSC
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O coronel Emerson Fernandes é mais um nome a integrar as mudanças em importantes escalões do governo de Jorginho Mello. A assumir o comando da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), nesta terça-feira, 18, no final da tarde, na Academia de Polícia Militar da Trindade (APMT), em Florianópolis, se concretiza o pensamento de manter firme o comando da entidade, valorizar os policiais e a segurança dos catarinenses como um todo. O evento, que contou com a presença do governador Jorginho Mello, também deu posse ao novo subcomandante-geral da corporação, coronel Jofrey Santos Silva. O governador destacou a importância da continuação das ações para a ordem pública no estado. Os coronéis Aurélio José Pelozato da Rosa e Alesandro José Machado, ao deixarem o comando-geral e o subcomando-geral, respectivamente, assinaram a reserva remunerada.
PGR denuncia 34 pessoas por atos contra o Estado Democrático de Direito
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O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, ofereceu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (18), denúncia contra 34 pessoas acusadas de estimular e realizar atos contra os Três Poderes e contra o Estado Democrático de Direito. Os fatos foram divididos em cinco peças acusatórias.
Os 34 denunciados são acusados de cometer os seguintes crimes:
Organização criminosa armada (art. 2º, caput, §§2º, 3º e 4º, II, da Lei n. 12.850/2013);
Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L do Código Penal);
Golpe de Estado (art. 359-M do CP);
Dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima (art.163, parágrafo único, I, III e IV, do CP);
Deterioração de patrimônio tombado (art. 62, I, da Lei n. 9.605/1998).
As peças acusatórias baseiam-se em manuscritos, arquivos digitais, planilhas e trocas de mensagens que revelam o esquema de ruptura da ordem democrática. E descrevem, de forma pormenorizada, a trama conspiratória armada e executada contra as instituições democráticas.
Segundo a PGR, a organização tinha como líderes o então presidente da República e o seu candidato a vice-presidente. Aliados a outras pessoas, dentre civis e militares, eles tentaram impedir, de forma coordenada, que o resultado das eleições presidenciais de 2022 fosse cumprido. As denúncias agora serão analisadas pelo relator do caso no Supremo Tribunal Federal, ministro Alexandre de Moraes.