Esquema operado em Joinville envia os produtos ilegais para cidades de SC e de outros estados
Um grupo que teria movimentado mais de R$ 10 milhões de reais em apenas dois anos com o comércio de cigarros eletrônicos foi alvo de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) na manhã desta terça-feira (25). Foram cumpridas 18 ordens de buscas em Joinville, no Litoral Norte de Santa Catarina, e outras duas cidades.
Durante os mandados, foram apreendidas centenas de cigarros eletrônicos, popularmente conhecidos como pod ou vape, além da quantia de R$ 247.950,00 em dinheiro. A Justiça determinou também o sequestro e bloqueio de bens em desfavor de pessoas e empresas investigadas.
A Operação EVALI ocorre em apoio à investigação criminal conduzida pela 20ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville, que tramita em sigilo. Os alvos são investigados por crimes contra as relações de consumi, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o esquema criminoso opera a partir de Joinville e é responsável pela distribuição de cigarros eletrônicos para diversas cidades do estado de Santa Catarina, abastecendo também outros estados da Federação, por meio de uma plataforma criada na Internet.
Operação ‘EVALI’
A operação intitulada “EVALI” faz referência à sigla em inglês definida como “E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury“, nome dado a uma lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico ou produtos de vaping.
Turistas são torturados após serem confundidos com membros do PCC em Florianópolis
Vítimas teriam posado para fotos fazendo gestos associados à facção criminosa
Três homens foram presos na última sexta-feira (21) em Florianópolis, investigados por sequestrar, manter em cárcere e torturar dois turistas do estado de São Paulo. Os presos são integrantes da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que confundiram as vítimas com membros do grupo rival Primeiro Comando da Capital (PCC).