O Partido Liberal (PL) em Santa Catarina, sob a liderança de Jorginho Mello (PL), quer emplacar nomes que correspondam a expectativa dos eleitores, e que tenham densidade nas principais regiões. Em algumas das principais cidades, as mulheres poderá ser protagonistas da dinâmica dos pleitos municipais. Eis que nomes de deputadas começam a surgir. Para Florianópolis, a ventilação está em torno de Ana Caroline Campagnolo. Em Chapecó, não será surpresa se a indicação recair para Caroline De Toni. Em Criciúma, Júlia Zanata poderá ser a personagem, embora deva manter a tendência de seguir como parlamentar. Em Lages, o PL não tem ninguém se sobressaindo. No entanto, a representatividade se acentua em torno da deputada federal e atual Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto (Cidadania). A Daniela Reinehr, pode também ter algum encaixe.
- Na foto a deputada Ana Campagnolo (PL) com possibilidade de ser candidata à Prefeitura da Capital / Foto: Rodolfo Espínola / Agência AL)
Governador precisou mexer na escalação do estafe
Não é nenhum demérito promover ajustes na composição de um estafe, dentro de um governo. Ao escalar um a um dos titulares das pastas, o governador Jorginho Mello dizia que estava formando um “time de pelés”. Passados quase nove meses, alguns percalços estão obrigando o chefe a promover mexidas em algumas posições, visando manter o pique e o andamento dos trabalhos, conforme se quer, e com entendimento entre os pares e partidos que compõem o dito time. Esta semana, nova mudança de peças repercutiu no meio político. Não se trata de descontrole, mas que sempre causam aborrecimentos. O ideal era ter um alinhamento contínuo. Entre as mudanças, a saída do presidente da Companhia de Águas e Saneamento (Casan) Laudelino de Bastos Silva, que é funcionário de carreira. Independente das razões, o governador já anunciou Edson Moritz, que teve importantes passagens pelo antigo grupo Portobello e pelo Santander. Para o cargo de secretário de Administração Prisional e Socioeducativa, a nomeação recaiu ao policial penal Carlos Alves. Como adjunto, o governador surpreendeu ao chamar a vereadora Maryanne Mattos (PL), de Florianópolis, e que também já comandou a Guarda Municipal da Capital, com adjunta. E não duvide. Podem ter novas alterações.
Deputada Júlia Zanatta cobra esclarecimentos
Em nome da liberdade de expressão e de imprensa, a deputada federal Júlia Zanatta (PL/SC) aprovou um requerimento na Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (23). A parlamentar catarinense solicitou que seja realizado um estudo sobre a procedência das atividades da página Sleeping Giants Brasil, que tem promovido boicotes de anunciantes em sites e veículos de imprensa alegando uma espécie de “fact chacking”. O grupo chegou inclusive a promover ações coordenadas contra a Jovem Pan. Conforme a deputada, Sleeping Giants quer ser um tribunal da verdade, onde eles decidem o que é a verdade e quem pode ter veículo de comunicação livre. O estudo deverá ser realizado em conjunto com a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara.
MP confirma salário mínimo e mexe na correção do imposto de renda
O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (24) a medida provisória que aumentou o salário mínimo para R$ 1.320. O texto da MP 1.172/2023 segue para sanção. Vale dizer, que na comissão mista, o relatório do deputado Merlong Solano (PT-PI) incluiu na MP uma política permanente de correção do mínimo com base no PIB e na inflação. Também incorporou a correção da tabela ampliando a isenção do Imposto de Renda. Como o teor inicial da medida mudou, o texto passou a tramitar como Projeto de Lei de Conversão (PLV) 15/2023. Caso a lei seja sancionada, a partir de 1º de janeiro de 2024 o reajuste do salário mínimo seguirá os mesmos parâmetros que vigoraram até 2015: reajuste pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação positiva do PIB de dois anos antes. O objetivo é preservar o poder aquisitivo e até aumentá-lo, caso haja crescimento da economia. E assim vai. (Fonte: Agência Senado).
CPI das ONGs confirma suspeitas de irregularidades
Presidente e relator querem ouvir integrantes do governo. Instalada no último dia 14 de junho, com o objetivo de investigar a liberação de recursos públicos para essas entidades, bem como a correta aplicação dos repasses recebidos. A CPI tem o senador Plínio Valério (PSDB-AM) como presidente e o senador Marcio Bittar (União-AC) como relator. Ao avaliar os documentos recebidos, o presidente e o afirmaram que as suspeitas de irregularidades nas atividades das ONGs já se confirmaram dentro da CPI.