Das 134 pessoas abordadas 30 portavam objetos cortantes como facas e pedaços de vidro
Entre os objetivos da ação, realizada na última quarta-feira (27), no abrigo para pessoas em situação de rua da passarela Nego Querido, na região central da Capital, foi cadastrar os usuários do serviço e facilitar o acesso a serviços essenciais, como a emissão da segunda via de documentos. Durante os trabalhos um homem com mandado de prisão ativo foi localizado e encaminhado para a Polícia Civil (PCSC).
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No total, 134 pessoas foram atendidas, 118 novos cadastros realizados e 45 pessoas solicitaram a emissão da carteira de identidade. Aproximadamente 30 delas portavam objetos cortantes, como facas e pedaços de vidro. O trabalho foi realizado pelas Secretarias de Segurança e Ordem Pública e de Assistência Social, em parceria com o Instituto Geral de Perícias (IGP) e as polícias Civil e Militar.
Para a secretária de Segurança e Ordem Pública da Capital, Maryanne Mattos, os serviços de atendimento para pessoas em situação de rua são fundamentais. “Nossa prioridade é garantir que a passarela seja um local de passagem e transformação. Por isso, estamos acompanhando de perto como tudo está acontecendo. Muitas estavam sem documentos, o que dificultava o acesso a empregos ou à matrícula na EJA”, afirmou.
Além disso, a iniciativa procurou captar as principais necessidades das pessoas atendidas, em especial o público feminino para melhorar os serviços oferecidos e garantir mais dignidade. Outro viés da operação foi consolidar dados para a criação de um cadastro único no estado de Santa Catarina. “Queremos mapear todo o percurso delas nos serviços públicos, criando uma linha do tempo desde a rua até a reestruturação de suas vidas, compreendendo para onde vão e onde estão suas famílias”, completou.
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