Apesar de menos casos, fatores de risco contribuem para mortalidade feminina com problema
Mulheres morrem mais do que homens em casos de infarto pelo mundo. O dado é parte do estudo do Hospital Oswaldo Cruz, que aponta que embora eles sejam maioria nos casos de infarto, a mortalidade entre elas é maior.
Na pesquisa, a mortalidade alcança 5,7% das mulheres nos primeiros 30 dias, ante 4,6% dos homens. A taxa aumenta para 11% após 1 ano, ante 8,9% deles. A diferença entre taxas de mortalidades ocorre por diferentes fatores, segundo o estudo.
As mulheres infartam mais velhas na comparação com homens e apresentam mais fatores de risco. Alguns são bem conhecidos, como obesidade e hipertensão. Outros, resultado de mudanças mais recentes no estilo de vida, como o estresse.
Os sintomas diferentes também confundem. Homens relatam dor no peito que pode irradiar para o braço esquerdo, o pescoço e costas, além de vômito e suor frio. Já as mulheres sentem enjoos, falta de ar, cansaço e desconforto no peito. Identificar sinais ainda é um desafio para muitos pacientes.
“Ainda é preciso que os próprios médicos saibam identificar os sintomas de infarto”, diz Hélio Castello, cardiologista.
Fonte: Band
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