18 de outubro de 2024
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Paulo Chagas

Ivete Silveira no Senado: MDB ganha com eleição de Jorginho Mello

Mesmo derrotado nas urnas, após a escolha da união em prol da reeleição de Carlos Moisés, o MDB pode ganhar, caso se confirme a eleição de Jorginho Mello (PL) ao governo. Nesse caso, o Partido assegura pelos próximos quatro anos uma vaga ao Senado, com a figura de Ivete Silveira, viúva do ex-governador Luiz Henrique. Portanto, ganha mesmo na derrota. Aliás, dona Ivete está neste momento senadora. Em janeiro, poderá assegurar a cadeira definitivamente, que por hora apenas está esquentando. Vale lembrar que o segundo suplente Beto Martins (PL), que já foi prefeito de Imbituba, assume por 30 dias, em dezembro. Foto: Roque de Sá/Agência Senado.

Jorginho continua aglutinado apoios

Foto: Assessoria de Imprensa JM

O Hino Nacional foi entoado na abertura da Oktoberfest 2022. Um sinal patriota. Nada mais bonito do que ouvir a letra do canto maior dos brasileiros. Canção daqueles que sabem diferenciar o valor da verdadeira liberdade e da democracia. E foi lá, em Blumenau, junto à maior reunião de entretenimento de Santa Catarina que o candidato a governador, Jorginho Mello (PL) foi recebido durante o final de semana. Ouviu também a declaração de apoio do prefeito Mário Hildebrandt (Podemos), para o segundo turno das eleições de 2022. Mesmo pronunciamento do prefeito Fabrício Oliveira, de Balneário Camboriú. O apoio de Hildebrandt é extremamente importante para Jorginho, já que Blumenau é o terceiro maior colégio eleitoral do estado e é a cidade onde Décio Lima foi prefeito por duas vezes. No primeiro turno, Hildebrandt esteve com Carlos Moisés (Republicanos).

Silêncio de Carlos Moisés

Enquanto lideranças republicanas já estão hipotecando apoio à Jorginho Mello (PL), o nome de maior representação do Partido, o de Carlos Moisés, ainda se mantém em silêncio. Paira no meio político a expectativa de qual será o seu discernimento quanto ao futuro governo. Por mais que seja duro para Moisés o aceite do resultado do primeiro turno, terá que se manifestar. Uma questão de hombridade e humildade, que também ocorre no meio político. A não ser que seja diferente quanto a esse ponto de vista.

OBS: A coluna não recebe informações da campanha de Décio Lima (PT), via assessoria.