20 de setembro de 2024
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Economia

Japão retira embargo da carne de frango catarinense e importação pode ser retomada

 Comércio com o país asiático rendeu US$ 310,8 milhões em 2022

O governo catarinense informou na manhã desta sexta-feira (18) que o governo do Japão retirou o embargo para a importação de carne de frango e ovos de Santa Catarina, após um mês.

Segundo estado, em nota, conforme as normas sanitárias japonesas, após análise em até 28 dias, não sendo encontrada nenhuma irregularidade, o embargo é suspenso. Ainda assim, a retomada das vendas não é automática e depende do aval do governo japonês.

“Santa Catarina está livre da gripe aviária. Somos um estado referência em sanidade animal e essa questão pontual de foco da gripe aviária já é algo superado por nós, e também pelo Ministério da Agricultura”, destacou o governador.

No ano passado, as exportações de frango, ovos e seus subprodutos para o país asiático renderam ao estado catarinense cerca de US$ 310,8 milhões, o equivalente a 14,75% da receita total das exportações desses produtos.

Com o anúncio da suspensão em julho, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o governo catarinense iniciaram um trabalho com autoridades japoneses para discutir o caso.

“O documento entregue ao embaixador mostrou todo o trabalho feito por nossas equipes da Cidasc e da Secretaria de Agricultura com relação à gripe aviária. Além disso, a vinda do embaixador foi importante para alinharmos diversas parcerias comerciais com o nosso estado, além de conversarmos sobre a expansão, ainda mais, de nossas vendas”, reforçou o secretário da Agricultura, Valdir Colatto.

Casos no Brasil

Segundo o governo brasileiro, o caso identificado em Maracajá, no Sul catarinense, não compromete o status do Brasil como ” um país livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP)”, já que o estado não registrou nenhuma infecção em animais destinados à importação, apenas aves silvestres e de fundo de quintal.

Confira a declaração de Jorge Luiz de Lima, diretor executivo do Sindicarne/SC e da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV):

Foto: Secom/Reprodução