Foto: Prefeitura Municipal de Joinville
Equipes da Vigilância Ambiental reforçam medidas para a erradicação do mosquito na região
A Secretaria da Saúde de Joinville confirmou a presença de três casos de contaminação autóctone por Chikungunya no município. Os pacientes, pertencentes à mesma família e residentes no bairro Floresta, foram diagnosticados com a doença no início de fevereiro de 2024. Desde então, estão sendo acompanhados de perto pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde.
Os indivíduos afetados, dois homens de 45 e 72 anos e uma mulher de 46 anos, relataram sintomas como dor muscular intensa, mal-estar, calafrios e febre. O primeiro caso positivo foi identificado no homem de 45 anos, por meio de exame realizado em um laboratório privado em meados de março. Posteriormente, as amostras de sangue dos três familiares foram enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), onde os resultados confirmaram a presença do vírus da Chikungunya.
Equipes da Vigilância Ambiental intensificaram as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti na região próxima à residência da família afetada. O Ministério da Saúde recomenda a intensificação das vistorias e visitas dos agentes em locais onde há confirmação de casos, visando orientar os moradores. Essas medidas são ampliadas em um raio de 300 metros a partir da residência.
O tratamento dos pacientes com Chikungunya segue protocolos semelhantes aos da dengue, com ênfase na hidratação e alívio da dor. A orientação é que os indivíduos afetados consumam grandes quantidades de líquidos e, quando necessário, utilizem medicamentos para o alívio sintomático.
A prevenção continua sendo a melhor forma de combater a circulação do vírus da Chikungunya. A eliminação dos criadouros do Aedes Aegypti, como recipientes que acumulam água, é crucial para conter a disseminação da doença. A Secretaria da Saúde reforça o apelo à comunidade para que redobre os cuidados com seus terrenos e elimine possíveis focos de reprodução do mosquito.