Foto: PCSC/Divulgação
Local foi descoberto em investigação de envio de drogas pelos Correios
Uma pessoa foi presa em flagrante na última quinta-feira (14) após policiais civis descobrirem um verdadeiro laboratório clandestino para fabricação de anabolizantes em sua casa em Tijucas, na Grande Florianópolis.
A estrutura foi descoberta enquanto a Polícia Civil de Santa Catarina dava cumprimento a três mandados de busca e apreensão, vinculados a uma investigação de tráfico interestadual de drogas.
No local foram encontrados diversos materiais utilizados para a fabricação dos anabolizantes. Nas imagens das apreensões, é possível ver inclusive litros de óleo de soja e azeite de oliva.
Os policiais localizaram também itens para o fracionamento e embalagem dos produtos. Além disso, porções de diversas drogas foram apreendidas na residência do suspeito, entre maconha, ecstasy, metilona, LSD, haxixe e cetamina.
Drogas enviadas pelos Correios
As apreensões e a descoberta do laboratório ocorreram em meio a uma investigação de tráfico internacional de drogas por meio dos Correios. De acordo com a PCSC, a primeira apreensão no inquérito ocorreu em janeiro de 2023, quando um pacote contendo comprimidos de ecstasy foi interceptado em uma agência dos Correios em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Uma perícia nos entorpecentes identificou ainda vestígios de testosterona no material apreendido. A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um inquérito policial. Em seguida, o Poder Judiciário transferiu a competência do caso para o local de onde a droga foi enviada, no caso, o município de Tijucas.
Durante as investigações, descobriu-se que sucessivas remessas realizadas na agência dos Correios de Tijucas estavam sendo realizadas com a documentação de um indígena residente em Palhoça. Contudo, as diligências identificaram que o responsável pelo envio era outra pessoa.
O suspeito preso na última quinta-feira está foi autuado em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e pelo art. 273 do Código Penal (falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais), e pode pegar até 30 anos de prisão.