Segundo elas, uma falha mecânica em outro transporte impediu a chegada delas a tempo no aeroporto
A justiça de Santa Catarina decidiu por não indenizar mãe e filha que perderam um voo no Aeroporto de Criciúma após o ônibus que utilizaram para ir ao local apresentar falhas mecânicas. Segundo elas, o problema no transporte gerou danos materiais, com o custo das passagens aéreas, e morais.
Elas alegam que o ônibus ficou imóvel por cerca de 30 minutos, atrasando o deslocamento até o local de embarque. No entanto, a Lei n. 11.975/2009 só responsabiliza a empresa prestadora do serviço de transporte caso o mesmo fique mais de três horas inoperante.
Como o ônibus voltou a funcionar antes do prazo estabelecido, a justiça entendeu que a empresa cumpriu com as suas obrigações para a manutenção, ficando isenta das responsabilidades.
O juiz responsável pelo caso ponderou que as passageiras não reservaram um tempo seguro para que chegassem a tempo no aeroporto, precaução que reduziria o risco de perda do voo. Ainda segundo o magistrado, elas assumiram o risco de perder o voo ao dedicar um intervalo curto de tempo para realizar o percurso até o local de embarque.
Dessa forma, os pedidos das mulheres foram julgados improcedentes. A decisão é passível de recurso ao TJSC.
Ônibus com estudantes da UFSM cai em ribanceira e deixa 7 mortos
Mais de 20 passageiros ficaram feridos, sendo cinco em estado grave
Sete pessoas morreram após um ônibus com estudantes e professores do curso de Paisagismo do Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) cair em uma ribanceira na manhã desta sexta-feira (4). O acidente ocorreu na RSC-453, no município gaúcho de Imigrante, no Vale do Taquari.
