16 de setembro de 2024
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Policial

Mãe teria encomendado morte de cachorro da filha por R$ 100

Foto: Reprodução/Redes sociais

Mulher teria se incomodado com adoção do animal; ela pode responder por maus-tratos

A Polícia Civil de Santa Catarina deve investigar um caso revoltante, registrado no último sábado (24) em Jaraguá do Sul, no Norte do Estado. Uma mulher teria encomendado a morte do cachorro da própria filha a um homem, a quem pagou R$ 100,00.

O fato foi registrado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que abriu um procedimento requisitando um inquérito policial à Delegacia da Comarca de Jaraguá do Sul para apurar a suposta prática de crime de maus-tratos contra animais, enquadrada na Lei de Crimes Ambientais.

 

O procedimento da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaraguá do Sul foi aberto após a própria tutora do animal denunciar a da crueldade praticada. O crime teria sido registrado em vídeos, divulgados nas redes sociais e por sites de notícias, e cometido após desentendimento familiar.

Animal foi violentamente agredido

Segundo a tutora, ela resgatou o cachorro das ruas e deu o nome de Luder. Porém, a mãe não concordava com a presença dele na residência e teria pressionado a filha para que ela doasse o animal.

Ainda de acordo com o MPSC, notícias sobre o caso divulgadas na cidade, que foram anexadas ao procedimento, relatam que, após as tentativas frustradas de doação de Luder, o animal desapareceu.

Na sequência, um homem teria aparecido na casa da tutora e confessado ter sido o autor. Quando foi questionado, ele revelou ter matado o cachorro e que o serviço teria sido encomendado pela própria mãe dela, que teria ainda pago R$ 100 para que este tirasse a vida do animal.

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A tutora pediu que ele provasse o que estava falando. Foi então que ele levou a mulher até uma área de mata, onde estava o corpo do animal. Imagens fortes divulgadas nas redes sociais denunciando o caso mostram que o cachorro foi violentamente agredido na cabeça.

No requerimento de instauração de inquérito policial, o MPSC solicitou que seja realizada a oitiva da tutora do animal, da mãe da tutora, do executor do suposto crime, bem como seja elaborado laudo pericial no animal morto, buscando apurar as causas da sua morte, em especial, o meio utilizado.