28 de novembro de 2024
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Policial

Máfia buscava controlar o mercado funerário de Chapecó com extorsões e violência

Foto: MPSC/Divulgação

Dois empresários foram presos durante operação do GAECO que busca desarticular organização criminosa

Dois empresários donos de funerárias em Chapecó e Nova Erechim, no Oeste de Santa Catarina, foram presos na tarde dessa quarta-feira (27) suspeitos de formarem uma máfia que visava controlar o setor de atendimento funerário na região e extorquir concorrentes mediante o uso de violência e armas de fogo.

As prisões ocorreram no âmbito da Operação Cortejo, concluída na manhã desta quinta-feira (28) com o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão nas residências e nas sedes das empresas investigadas nos dois municípios.

 

A operação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO)  e ocorre em apoio à investigação conduzida pela 2ª Promotoria de Justiça (PJ) da Comarca de Chapecó.

De acordo com a investigação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), os empresários investigados adotavam “condutas graves e violentas”, inclusive com a extorsão e o emprego de armas de fogo, com o objetivo de eliminar a concorrência e impedir ou dificultar a instalação de novos interessados em prestar serviços funerários em Chapecó.

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Ainda segundo a investigação, as alianças entre os integrantes do grupo criminoso buscavam controlar os preços do setor, por meio do monopólio do mercado funerário.

Os integrantes da máfia são investigados por crimes contra a ordem econômica, extorsão mediante o uso de armas de fogo e em concurso de agentes, porte ilegal de arma de fogo e organização criminosa.

A investigação tramita em sigilo e novas informações poderão ser divulgadas com a publicação dos autos. A Polícia Científica acompanha a operação.

Segundo o MPSC, a Operação Cortejo visa garantir que o mercado funerário opere de forma justa, ética e transparente, promovendo a livre concorrência.

“O objetivo principal é assegurar que as famílias enlutadas tenham acesso a serviços de qualidade, prestados de maneira digna e compatível com suas necessidades, sem práticas abusivas ou monopólios que possam explorar sua vulnerabilidade emocional e financeira. A falta de concorrência no setor pode resultar em preços elevados e serviços de menor qualidade, agravando o sofrimento das famílias enlutadas”, afirmou por meio de nota.

           

             

Contrabando de 15 mil maços de cigarros é alvo de operação em Florianópolis

Produtos ilegais eram revendidos em estabelecimento em São José; uma pessoa foi presa

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (28) uma operação contra um grupo criminoso envolvido no contrabando de maços de cigarros na Grande Florianópolis. As investigações iniciaram com a apreensão de 15 mil maços de cigarro na BR-101 em Paulo Lopes, na região metropolitana.

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