21 de novembro de 2024
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Ocorrência

Manchas alaranjadas na Baía Sul intrigam moradores de Florianópolis

Técnicos do IMA colheram amostras. Imagem: IMA.

A análise apontou que as manchas alaranjadas são concentrações de algas conhecidas como “Maré Vermelha”

Um suposto vazamento de óleo na orla da Baía Sul, em Florianópolis, despertou a atenção do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA). Com isso uma equipe composta por técnicos da fiscalização e do laboratório de medições ambientais do IMA foi enviada para colher amostras do material.

Com apoio da Capitania dos Portos qualidade da água foi vistoriada em vários locais onde a mancha estava concentrada. A análise apontou que as manchas alaranjadas são florações de dinoflagelados, popularmente, conhecidas como “Maré Vermelha”.

Em uma nota técnica emitida pelo IMA foi destacado que o fenômeno é provocado por uma combinação de fatores meteorológicos e oceanográficos. “A maré vermelha está ocorrendo praticamente em todo o litoral catarinense, sendo um evento de grande escala similar ao ocorrido no ano de 2016. Tivemos um outono muito chuvoso, condição que pode provocar esse tipo de evento, cuja duração pode perdurar por semanas ou até poucos meses”, explicou o oceanógrafo do IMA, Dr. Carlos Eduardo J. A. Tibiriçá.

De acordo com o documento outras espécies de dinoflagelados também estão presentes na Baía Sul, conforme pode ser observado nas amostras das manchas e também no monitoramento realizado pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC) e avaliadas no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

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Os resultados do monitoramento e avaliação quanto à presença ou não de toxinas em ostras e mexilhões podem ser acompanhados neste link. www.cidasc.sc.gov.br/defesasanitariaanimal/monitoramento-de-algas- nocivas

A nota técnica aponta também que a “Maré Vermelha” não causa, problemas aos humanos durante o banho de mar, apenas no consumo de moluscos bivalves.

Acesse a nota técnica na íntegra neste PDF: