Na tarde deste domingo (8), manifestantes invadiram a Esplanada dos Ministérios, em protesto contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. Várias janelas foram quebradas, móveis foram destruídos e algumas pessoas atearam fogo no gramado.
Aos gritos de “faxina geral” e ao som do Hino Nacional, os manifestantes invadiram o Congresso, acompanhados de uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Porém, mesmo com o gás, eles conseguiram passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e entrar no Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.
Vidraças, cadeiras e mesas dos dois prédios públicos foram quebradas, e funcionários do Congresso Nacional que estavam de plantão foram ameaçados. O Presidente da República não está em Brasília. Lula foi ao interior de São Paulo para participar de ações de reparação de danos causados pela chuva no início do ano na região.
Uma coletiva de imprensa foi organizada de última hora para que o presidente se manifestasse. Lula afirmou que “todas essas pessoas serão encontradas e punidas”.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), exonerou o secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por não ter tomado nenhuma providência efetiva durante as ameaças feitas pelos manifestantes, e nem durante a invasão.
