14 de março de 2025
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Política

Segurança do Hospital Infantil em pauta: marquises estão colapsadas

De acordo com parlamentar, não há registro de manutenção na estrutura desde 1979, quando unidade foi inaugurada

Os frequentadores do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, reclamam frequentemente da segurança do local. Um dos pontos mais críticos é quanto as marquises de concreto presentes nos setores ambulatorial e de emergência, que estão em estado preocupante, visto que não existem vigas para sustentação e não há registro de manutenção desde 1979, quando a unidade foi inaugurada.

O deputado Mario Motta levantou o tema em plenário nesta quinta (13) na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc). O parlamentar afirmou que enviou um documento à Secretaria de Estado da Saúde (SES), quando assumiu o mandato, em 2023, afirmando que a estrutura era insegura e que reformas no local eram urgentes, devido a problemas como degradação avançada das estruturas e risco iminente de desabamento.

A própria direção do hospital, entretanto, teria classificado o cenário como emergencial, com base em um laudo de engenharia encomendado.

No mesmo ano do envio do documento, a Alesc enviou uma indicação à SES cobrando ações urgentes. O órgão acatou, porém, apenas escoras para as lajes de concreto foram colocadas enquanto não era executado um projeto para a colocação de reforços estruturais.

Em setembro de 2024 foi firmado um contrato de R$ 142 mil para realização das melhorias até 3 de janeiro deste ano, mas um aditivo foi apresentado para a extensão do prazo de entrega da obra para mais 90 dias.

“Um problema emergencial, identificado em 2023 por um questionamento nosso, só está sendo solucionado dois anos depois, mesmo em uma estrutura que realiza cerca de 88 mil atendimentos em um único ano. Isso reforça a necessidade de algo que há muito tempo cobramos aqui: ações preventivas em prédios públicos”, declarou.

           

             

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