Ele terá que cumprir oito anos e dez meses de prisão, em regime incialmente fechado, além do pagamento de R$ 60 mil por danos morais
Em decisão proferida no dia 28 de março, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina julgou culpado um médico que abusou de seis pacientes em uma clínica localizada na comarca de São Bento do Sul, no Norte do Estado, que, além da cidade sede, também é composta pelo município de Campo Alegre.
A ele foi determinada a pena de oito anos e dez meses de prisão, em regime inicialmente fechado. Além do tempo em detenção, o condenado ainda terá de pagar R$ 10 mil a cada uma das vítimas dos abusos, totalizando R$ 60 mil em indenização por danos morais. Aos valores serão acrescidos juros e correção monetária.
De acordo com a denúncia, os abusos ocorreram entre maio de 2019 e fevereiro de 2020, em uma clínica de saúde localizada em cidade do norte do Estado. Segundo a sentença, o sujeito teria se aproveitado do seu cargo para “realizar toques inapropriados e praticar atos incompatíveis com exames clínicos”.
Segundo uma das vítimas, o médico chegou a abrir a calça da paciente e passou a apalpar sua bexiga posicionando, para tanto, a mão dentro da roupa íntima da ofendida. A magistrada que proferiu a sentença ressaltou que os relatos das vítimas foram claros e coerentes, afastando qualquer dúvida das ocorrências.
“Mesmo aos olhos de uma pessoa leiga, existe um consenso sobre o que se espera de uma consulta médica. Nenhuma das vítimas considerou a conduta do réu como esperada ou aceitável”, pontuou a juíza em sua decisão.
A sentença também aponta que as vítimas relataram aos familiares que tinham receio de tornar públicos os acontecimentos, com medo de não serem levadas a sério ou de sofrerem represálias no ambiente de trabalho, pois o médico prestava serviço a empresas locais.
Cigarros contrabandeados são apreendidos em Florianópolis
Apreensão foi realizada nesta quarta-feira em dois comércios da cidade
Diversos maços de cigarro contrabandeado foram apreendidos na manhã desta quarta-feira (2) em Florianópolis. Os números não foram divulgados e ninguém foi preso na ação.
