Erasmo Carlos morreu na manhã desta terça-feira (22). O cantor e compositor havia sido internado, às pressas, no Hospital Barra D’or, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, às pressas. O motivo do óbito não foi divulgado.
Erasmo havia recebido alta hospitalar no início do mês, após ficar internado por nove dias, com um quadro de edema. No final de agosto do ano passado, o cantor também foi internado por oito dias após contrair Covid-19.
O cantor nasceu em 5 de junho de 1941 no Rio de Janeiro. Nos anos 60, ele fez parceria com Roberto Carlos e juntos compuseram várias músicas, como “As curvas da estrada de Santos” e “Gatinha manhosa”.
Com 29 álbuns de estúdio, lançados entre 1965 e 2019, e cinco discos ao vivo, Erasmo Carlos foi um dos pioneiros do rock n’ roll no Brasil, estilo musical que adotou desde o início da carreira influenciado por um de seus maiores ídolos, Elvis Presley. Foi uma das músicas que fez muito sucesso na voz do rei do rock – “Hound Dog” – que o aproximou de Roberto Carlos ainda na década de 1950. Da parceria de Erasmo e Roberto Carlos nasceriam clássicos como “Minha Fama de Mau”, “É Preciso Saber Viver”, “Amigo”, “Gatinha Manhosa”, “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno”, “Se Você Pensa”, “Além do Horizonte” entre outras canções que marcaram gerações.
O Tremendão, como era conhecido desde os tempos da Jovem Guarda, movimento do qual foi um dos ícones, deixa a esposa, Fernanda Passos, com quem se casou em 2019, e dois filhos, Gil e Leonardo, que ele teve com a primeira mulher, Sandra Sayonara Saião Lobato Esteves, a Narinha, que morreu em 1995. Erasmo já tinha perdido o filho do meio com Nara, Alexandre, vítima de morte cerebral causada por um acidente de moto em 2014.
Foto: Twitter/Erasmo Carlos/Reprodução